Botelho e lojistas debatem ações de combate aos furtos de fios de cobre e violência no centro de Cuiabá

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Foto: Vanderson Ferraz/ALMT

Botelho e lojistas debatem ações de combate aos furtos de fios de cobre e violência no centro de Cuiabá

Hoje, a segurança no Centro Histórico é um problema que afeta diretamente os comerciantes, consumidores e moradores do local. O combate ao furto de fios de cobre de instalações elétricas em residências e lojas, no Centro de Cuiabá, por exemplo, foi um dos temas da reunião desta quinta-feira (6), no Palácio do Comércio, com o deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, autoridades municipais, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) e empresários,

De acordo com o presidente da Associação Comercial do Centro Histórico, João Batista de Abreu, a situação está insustentável e precisa ser combatida de forma enérgica. Explicou que houve aumentou do número de moradores de rua, fato que agrava, ainda mais o problema.

“São quase 1,5 mil pessoas em situação de rua, usuários de drogas, que furtam a fiação de cobre das instalações elétricas para venderem como sucata. Por isso, nos unimos para combater esse grave problema no centro de Cuiabá, que ocorre sempre à noite. A reunião é para pedirmos socorro, pois está insustentável. Os pontos de uso de drogas só aumentam. Queremos um projeto para combater a venda ilegal de drogas e mais policiamento noturno”, explicou Abreu, que também sofreu prejuízos com o furto da fiação da sua loja.

Botelho disse que estuda a apresentação de projeto de lei para o cadastro de vendedores de sucatas, normatizando o setor para facilitar a fiscalização e combater a venda de produtos furtados. “O assunto é grave e urgente. Fico entristecido de ver essa situação do Centro Histórico de Cuiabá. Não queremos que isso aqui fique como a cracolândia de São Paulo. Então, vamos agilizar o projeto na Assembleia Legislativa”, destacou o deputado.

Além de pessoas em situação de rua, o Centro de Cuiabá vivencia uma fase difícil com diversos casarões abandonados sendo deteriorados com a ação do tempo. “Morar na rua não é opção! Vamos fazer o enfrentamento. Defendo que essas pessoas sejam acolhidas, tenham oportunidades de tratamento médico, psicológico, trabalho e acolhimento espiritual. O envolvimento das igrejas é fundamental para ajudar a retirar as pessoas das ruas e do mundo das drogas”, disse Botelho, ao declarar que ações enérgicas são necessárias, mas com critérios.

Botelho também mencionou a importância de execução de um programa de moradia, reduzindo significativamente o déficit atual do setor habitacional na cidade.

Força-tarefa – Também participaram representantes da Defensoria Pública, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAM, do Muxirum Cuiabano- Associação Cuiabana de Cultura, da Academia Mato-grossense de Letras, da Secretaria de Segurança Pública, da Secretaria Municipal de Cultura e Associação Comercial de Cuiabá e Conselho de Segurança.

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