Botelho diz que não há constrangimento em operação do Gaeco

Botelho concedeu entrevista coletivapara falar sobre a Operação Déja Vu
MAURICIO BARBANT / ALMT

Botelho diz que não há constrangimento em operação do Gaeco

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), concedeu entrevista coletiva hoje (02/08) para falar sobre a Operação Déja Vu, realizada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Nacocriminal) e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), nas dependências do parlamento.

De acordo com Eduardo Botelho, as portas do parlamento estão abertas e que o Gaeco não precisa de mandado para fazer buscas e apreensões de documentos em todos os setores administrativos e no gabinete da presidência da ALMT.

“Vejo isso com naturalidade, porque o momento é de sanar as dúvidas. Isso é natural. Que venha e busque. Não precisa de mandado, faço um compromisso com o Ministério Público do Estado, a Casa está livre para eles. Só não posso responsabilizar pelos gabinetes, mas as secretarias administrativas estão abertas para os procuradores do estado”, afirmou Botelho.

Botelho disse que todas as ações financeira realizadas pela Casa estão disponibilizadas no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan).

“Aqui, a transparência é total. Pode vir a hora que quiser, inclusive pode vir sem mandado. Pode entrar e ver o financeiro e olhar os documentos. Está liberado. Aqui não tem nada que está sendo escondido”.

“Existe uma dúvida, que alguém disse que tem nota fria, aqui não existe. Eles têm dúvida venha ver se tem. Não tem nada”, explicou o parlamentar.

O interesse da Assembleia Legislativa, de acordo com Botelho, com o Ministério Público é o mesmo. “É o de resguardar o patrimônio público.

Eles podem vir aqui a qualquer momento. Aqui não tem constrangimento, não estamos escondendo nada. Eles estão fazendo o papel deles. Aqui, a Casa é do povo. A Casa é livre e podem entrar sem problema algum”, disse o parlamentar.

Sobre a origem da operação, Botelho disse que existe um depoimento prestado ao Gaeco de uma pessoa (não citou o nome dela) que forneceu uma nota fria feita no computador e entregou para a prestação de contas.

O Gaeco pediu as informações e a Casa informou que essa nota não existe. “Então o Gaeco afirmou que não queríamos entregar e eles vieram buscar”, disse Botelho.

As denúncias, de acordo com Botelho, são relativas a suprimento de fundo e verba indenizatória. Os pedidos de suprimento são de 2012 a 2015.

“Não precisa de mandado. Eles têm esse compromisso comigo. Pode vir a hora que quiser. Aqui está livre, mas se tiver alguma coisa que não está no portal transparência no site da Assembleia Legislativa que me mostre. Aqui tudo é transparente e não tem nada escondido”, afirmou Botelho.

Em relação as buscar realizadas no Instituto Memória do Poder Legislativo (IMPL) pelo Gaeco, Botelho disse que é o IMPL o responsável pelo arquivamento de todos os documentos produzidos pela Casa.

“Lá está a guarda dos documentos antigos. O MPE pode fazer a busca em qualquer lugar da Casa – Secretaria Geral, na Secretaria de Finanças e em qualquer secretaria, menos nos gabinetes – que não posso responder por eles”, disse Botelho.

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