Preocupado com a segurança nas manifestações marcada para o próximo domingo (13.03), quando parte da população brasileira deve ir às ruas pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, ou mostrar que é a favor do atual Governo; o senador Blairo Maggi fez um apelo aos governadores para que garantam a segurança de todos nos protestos.
“O que me deixa perplexo e até indignado, é que, mesmo diante do risco de acontecerem confrontos, até agora os governadores não se manifestaram claramente no sentido de garantir a manutenção da ordem pública, de impedir badernas e tumultos”, afirmou Maggi na tribuna do Senado, nesta quinta-feira.
Para o senador, o direito de manifestação é igual para todos. “Os brasileiros que irão às ruas no domingo já foram atropelados por uma inflação de mais de 10%, coisa que há muito não se via no nosso país. E, estão sofrendo com o desemprego que atinge mais de 10 milhões de trabalhadores e não para de crescer, contrariando todo o processo produtivo, o comércio, a indústria e os serviços, as pessoas de bem”.
Maggi destacou ainda a alta carga tributária do país, como responsável por afetar diretamente a vida dos trabalhadores já que não retorna em serviços de qualidade como: saúde, educação e segurança. “Esse povo não pode ser amordaçado, não pode ter o seu direito de protestar roubado por grupos radicais que não toleram o contraditório e que não suportam conviver com os que pensam diferente”, disse.
O senador Blairo Maggi fez um apelo para que nos Estados sejam dedicados esforços capazes de garantir às famílias a paz nas ruas. “É um compromisso que todos devem assumir com relação a essa segurança, porque, antes de tudo, é um compromisso com a democracia. Todos devem ter o direito à livre manifestação, como está na Constituição. Não interessa se são contra ou a favor do Governo”, observou.
Na opinião do senador também o Governo Federal precisa se pronunciar e agir no sentido de assegurar uma manifestação pacífica e ordeira.
Por fim, o mato-grossense afirmou que participarão da manifestação “todos àqueles que não estão de acordo com o que está acontecendo, não estão de acordo com o Governo, que querem mudanças na política, principalmente econômica. Me insiro nesse grupo, que defende o trabalho, o emprego, a geração de renda”, concluiu.
