BC atribui continuidade de corte de juros à aprovação das reformas

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BC atribui continuidade de corte de juros à aprovação das reformas

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Ao reduzir a taxa básica de juros de 11,25% a 10,25% ao ano, a diretoria do Banco Central justificou a queda ao comportamento favorável da inflação e à compatibilidade da recuperação gradual da economia. No entanto, o órgão alertou que novas quedas da Selic dependem da continuidade das reformas econômicas.

“O Comitê [de Política Monetária] entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural”, afirmou o Banco Central, no comunicado que anunciou a nova redução da Selic.

Além disso, a instituição reforçou que a velocidade do processo de aprovação das reformas e medidas econômicas é um fator de risco para a consolidação da estabilidade da inflação.

Inflação

Diante das medidas econômicas do governo federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, saiu de 9,32% para os atuais 4,08% neste último ano, em uma demonstração de estabilização da economia brasileira.

Atualmente, a reforma da Previdência, que busca interromper o crescimento exponencial das despesas previdenciárias, aguarda análise do plenário da Câmara dos Deputados. A proposta prevê a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres acessarem o benefício.

Ao mesmo tempo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal analisa a modernização da legislação trabalhista, que garante a possibilidade de empregados e empregadores negociarem acordos coletivos mais vantajosos, gerando segurança jurídica e empregos.

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