Barranco pede providências para famílias atingidas por barragem

Redação PH

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temer já está na restinga da marambaia, onde passará o réveillon

Barranco pede providências para famílias atingidas por barragem

O deputado Valdir Barranco (PT), apresentou Requerimento (nº 370) solicitando informações da Centrais Elétricas de Sinop a respeito do reassentamento das 214 famílias do Projeto de Assentamento (P.A.) “Wesley M. dos Santos” e as 30 famílias do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) “12 de Outubro”, do município de Cláudia, que foram atingidas por barragem e continuam aguardando as providências para instalarem-se de forma definitiva com as suas famílias.

“Essas famílias atingidas pela barragem necessitam de melhorias na parte de infraestrutura, e outras também temem pela inundação, após a abertura das comportas”, disse o parlamentar.

A UHE Sinop está sendo construída entre os municípios de Itaúba e Cláudia e atingirá assentados da reforma agrária, pescadores, ribeirinhos, chacareiros e ceramista de cinco municípios.

O deputado explica que a obra faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) e o consórcio é formado pelas empresas estatais Eletronorte, Chesf e a privada francesa EDF.

“Há claramente a violação dos direitos das famílias, especialmente no que diz respeito ao cumprimento dos prazos e as promessas realizadas e não cumpridas desde os primeiros estudos realizados”, afirmou Barranco.

Segundo o deputado, há alguns dias aconteceu uma reunião em Sinop, com a participação de representantes do Incra, Associação dos Moradores dos Assentamentos, Sindicatos e diretoria da Centrais Elétricas de Sinop para discutir o assunto.

“Esperamos por mais de duas horas e ninguém da empresa de energia compareceu. Estamos preocupados porque a liberação das comportas devem acontecer nos próximos dias e até o momento, essas famílias não tem uma solução para onde serão transferidas”, explicou o deputado.

Barranco lembra ainda que foram feitas manifestações na tentativa de solucionar o problema, mas que a direção dasCentrais Elétricas não deuresposta às famílias.

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