Auditorias em frigoríficos são intensificadas nos estados

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novas regras são definidas para a pesca da tainha

Auditorias em frigoríficos são intensificadas nos estados

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Depois do encerramento das auditorias nos frigoríficos investigados pela Polícia federal na Operação Carne Fraca, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou que vai adiantar auditorias também nos estados para assegurar a segurança dos produtos.

Já estão sendo realizadas ações em Pernambuco, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. As equipes de fiscalização nesses estados terão rodízio com troca de posições e até possíveis substituições de superintendentes.

Nestaquinta-feira (6), o ministério divulgou um novo balanço das análises das empresas investigadas. Das 302 amostras de produtos analisadas pelos técnicos, 10,2% delas apresentaram problemas de ordem econômica e irregularidades técnicas, não necessariamente fraudes.

Segundo o secretário executivo do órgão, Eumar Novacki, foram identificados excesso de amido em salsicha e adição de água, além do permitido, em frango. Das 302, oito amostras (2,6%) tiveram pequenos problemas que poderiam afetar a saúde do consumidor. Dessas oito, sete tiveram confirmada a presença de salmonella e uma de estafilococos. Todas as amostras foram enviadas para análise em unidades do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura.

As 31 amostras com problemas de ordem econômica referem-se a embutidos, onde foi encontrado ácido ascórbico, conservante proibido em salsichas e linguiças. Esses produtos saíram dos frigoríficos Souza Ramos, no município de Colombo (PR), e já foram recolhidos. Foi comprovado, ainda, excesso de amido em salsichas produzidas pelo frigorífico Peccin, de Curitiba (PR) e de Jaraguá do Sul (SC).

Também foram encontrados problemas de ordem econômica na produção de frango com excesso de água, processado pela unidade da BRF de Mineiros (GO) e pelo Frango DM.

Registros cancelados

O Mapa iniciou o procedimento para cancelar o SIF dos frigoríficos Peccin (SIFs 825 e 2155) e do Central de Carnes (SIF 3796). “Outros frigoríficos também poderão ter o registro cassado, na medida em que nossas auditorias avancem. Todos os que erraram terão de pagar pelo erro. Não importa se são grandes ou pequenas empresas”, alertou Novacki.

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