Audiência pública debate hoje na AL, índice de contaminação por agrotóxico em MT

Redação PH

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"não votarei a favor de aumento de impostos enquanto o governo e o próprio senado não cortarem gastos"

Audiência pública debate hoje na AL, índice de contaminação por agrotóxico em MT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso debate nesta segunda-feira (21), em audiência pública requerida pelo deputado Wilson Santos (PSDB), os níveis de contaminação por agrotóxicos no Estado.

Campeão brasileiro no uso de agrotóxicos, Mato Grosso registra alto índice de contaminação na população de municípios que dependem, economicamente, do agronegócio. O debate será a partir das 15 horas, no auditório Milton Figueiredo.

Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), cerca de 140 milhões de litros de herbicidas, inseticidas e fungicidas foram utilizados nas lavouras em 2013, o equivalente a 43 litros de veneno por habitante.

“O aumento recente do envenenamento dos campos é gritante. A associação que congrega as maiores indústrias de agrotóxicos comemora, mas ainda acha pouco”, diz o deputado.

Wilson Santos destaca ainda que os dados de intoxicação humana e de contaminação ambiental pelo uso generalizado de agrotóxicos são alarmantes.

Os agrotóxicos usados na agricultura, no ambiente doméstico e em campanhas de inseticida estão associados a diversas doenças como o câncer, o mal de Parkison e a depressão.

“O uso massivo de agrotóxicos na expansão do agronegócio está contaminando os alimentos, as águas e o ar. Estudos recentes encontraram resíduos de agrotóxicos em amostras de água da chuva em escolas de Mato Grosso. O sangue e a urina dos moradores de regiões que sofrem com a pulverização de áreas de agrotóxicos estão envenenados”, afirma.

A expectativa do parlamentar com a audiência pública, é contribuir para a construção de um novo modelo de agronegócio no Estado, “em defesa da vida, de uma agricultura sadia e de um meio ambiente sem venenos”.

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