Associações de equoterapia podem ser isentas de pagar GTA

José Domingos propõe isenção de GTA para associações de equoterapia

Associações de equoterapia podem ser isentas de pagar GTA

Em Mato Grosso, existem associações que trabalham com equoterapia e muitas delas atendem até 80 crianças. Cada atendimento dura em torno de 30 minutos e é utilizado para complementar o tratamento de indivíduos com algum tipo de deficiências ou necessidades especiais como, por exemplo, síndrome de Down e paralisia cerebral.

Além do desafio enfrentado, às vezes, para transportar as crianças até o local adequado, as associações têm que pagar a taxa de defesa sanitária animal para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). Hoje, o valor cobrado é de 0,2 da UPF/MT (R$ 137,76) por guia emitida.

Mas um Projeto de Lei 290/2018, de autoria do deputado José Domingos Fraga (PSD), propõe isenção do pagamento da GTA para as Associações de Equoterapia. A proposta garante às associações, no exercício de suas atividades terapêuticas e educativas, o direito de isenção do transporte.

“O grande desafio dessas associações é o de transportar as crianças até o local adequado. É difícil a locomoção até a sede da associação, a mesma acaba levando os animais até as crianças para ser realizado o tratamento”, explicou Zé Domingos.

Para ser beneficiada com a lei, caso seja aprovada no Parlamento estadual e sancionada pelo Executivo, a Associação de Equoterapia precisa ser entidade civil sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, assistencial e terapêutico, e que possua declaração de utilidade pública em consonância com a Lei Nº 8.192, de 5 de novembro de 2004.

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