Argentina: promotor morto ia pedir prisão de Cristina Kirchner

Redação PH

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Argentina: promotor morto ia pedir prisão de Cristina Kirchner

O promotor Alberto Nisman pediu a prisão da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em rascunhos da denúncia apresentada contra a governante por suposto acobertamento dos autores do atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, admitiu nesta terça-feira (3) a promotora que investiga sua morte.

Viviane Fein afirmou para a rádio Vorterix que os esboços da denúncia de Nisman pediam a prisão da presidente, assim como foi divulgada pela imprensa argentina.

Desta forma, Fein contradisse comunicado divulgado ontem pelo Ministério Público, que negou a existência de minutas da denúncia pedindo a detenção de Cristina, e explicou que o erro ocorreu por um "erro de interpretação" de suas palavras.

Segundo o jornal Clarín, o rascunho foi redigido por Nisman em junho de 2014 e encontrado na lata de lixo de sua casa após ser encontrado morto por um disparo na cabeça em 18 de janeiro.

Quatro dias antes de morrer, Nisman denunciou a presidente, o chanceler argentino, Héctor Timerman, e vários dirigentes ligados ao governo por orquestrar um plano para encobrir os suspeitos iranianos pelo atentado de 1994, que deixou 85 mortos.

Segundo sustentava Nisman, o suposto acobertamento foi fruto de um acordo de entendimento assinado em 2013 entre a Argentina e o Irã.

Sua morte, que a Justiça qualificou como "duvidosa", aconteceu na véspera do promotor apresentar no Congresso detalhes da denúncia.

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