Apor está sem farmacêutico e pede ajuda aos vereadores

Redação PH

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Apor está sem farmacêutico e pede ajuda aos vereadores

Representantes da Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (Apor), estiveram pela manhã de hoje (26) na Ordem do Dia na Câmara de Vereadores de Rondonópolis, para pedir ajuda aos parlamentares quanto à falta de farmacêutico, que a entidade está enfrentando.

Os representantes querem a intermediação para entregar pessoalmente um documento ao prefeito Zé Carlos do Pátio, pedindo o retorno do farmacêutico Tiago Clemente.

Segundo o Vice-presidente Adevaldo Narciso da Costa, o profissional é especificamente da área oncológica, ele acompanha desde a dosagem do medicamento, até a realização da quimioterapia, é um profissional que têm um tratamento humanizado com todos os pacientes.

“Nós queremos fazer a oficialização desse pedido ao prefeito, para que ele possa ceder esse servidor para os pacientes oncológicos, porque sabemos a falta que faz. E para conseguirmos outro profissional com esse perfil, nessas características, não vai ser fácil”, falou o Vice-presidente.

A Apor é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), tem caráter beneficente e assistencial, sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários. Foi fundada em 30 de junho de 2009.

Hoje a Ala Oncológica fica nosegundo andar da Santa Casa de Rondonópolis, com toda uma estrutura para atender tanto pacientes de Rondonópolis como de toda a região.

De 2014 a 2018 foram realizadas 21.439 Quimioterapias e Hormonioterapias, Mamografias foram 16.154 entre 2016 e 2018, já Ultrassons Mamárias foram um total de 88 só no ano passado.

Lucileide Severo foi diagnosticada em 2015 com carcinoma invasivo de mama, conta que na época chorou muito e ficou sem chão quando soube.

Na ocasião teve duas alternativas, ou arregaçava as mangas em busca da cura, ou se deixava abater e ser mais uma vítima da doença.

Foi quando procurou atendimento em Barretos, mas por conta da demora no início do tratamento decidiu se tratar em Rondonópolis.

“Eu fui bem recebida, me acolheram, me transmitiram segurança, eu chegava para receber as quimioterapias e tinha certeza de que teria um profissional capacitado para me atender. Foi a minha melhor decisão ter ficado em Rondonópolis, porque eu estava em casa, com a minha família, e com profissionais altamente competentes”, disse Lucileide.

A ex-paciente, hoje é voluntária da Apor e na época do tratamento, pode receber os cuidados e atenção do farmacêutico Tiago Clemente.

“O Tiago é um profissional altamente competente, atende a população da forma que eu acredito que tem que ser. Então o meu pedido é que outras pessoas que receberem esse diagnóstico, e que fizer o tratamento em Rondonópolis, tenham esse tratamento que eu tive, e eu sou muito grata as pessoas da Apor que me atenderam e me acolheram”, contou a voluntária.

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