Alunos conhecem objetos dos tempos da escravidão em aula de campo em Poconé

Os alunos conhecem objetos do tempo dos escravos - Foto por: Divulgação

Alunos conhecem objetos dos tempos da escravidão em aula de campo em Poconé

Alunos do 6º ano da Escola Estadual Antonio João Ribeiro, localizada no município de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá) realizaram uma visita in loco na residência da moradora Maria da Piedade, conhecida como Casa da Vovó Bem, que preserva peças antigas.

A visita, ocorrida na última sexta-feira (04.10), faz parte do Projeto “Prática de Leitura e Escrita no Contexto Escolar”, uma atividade interdisciplinar das professoras Lucimar Gonçalves Rondon (geografia) e Zilmaira Regina (história).

Na oportunidade os alunos puderam vivenciar, na prática, a história da cultura local, como por exemplo, conhecer algumas relíquias deixadas pelos escravos e seus proprietários.

Conforme as professoras, o foco da ação é conhecer a história local, o trabalho servil e a antiguidade do século XIX da cidade. A ideia do projeto é compreender os períodos do tempo e relaciona-los, de acordo com critérios de austeridade, posterioridade e simultaneidade.

“Para isso, programamos uma aula de campo, na Casa da Vovó Bem que fica perto da escola. Na aula, os alunos vivenciaram a história contada sobre a cultura local. A história da praça da Igreja Matriz da cidade e sua transformação ao longo do tempo, contada pela Vovó Bem deixou os alunos empolgados”, destacam as professoras.

A aluna Mirele Duarte do Prado aprovou a aula. No entendimento dela, foi uma aula diferenciada e conheceu a história de Poconé.

“Gostei de tudo o que Vovó Bem nos mostrou, mas especialmente da banheira de pedra, construída pelos escravos e utilizados pelos ricos, donos de terras da região”, assinala.

A colega dela, a aluna Heloísa Mendes da Silva, também ficou satisfeita com a aula, pois vivenciou atividades de história e também geografia. “O que me chamou a atenção foi a bateia usada pelos garimpeiros de antigamente. As fotos dos carros de bois e da praça da Igreja Matriz é um registro da nossa história. Muito boa mesmo essa aula”, comemora.

As professoras também saíram satisfeitas com o resultado da aula de campo, pois os alunos conheceram com uma moradora aqui que estudaram em sala. “Foi um grande aprendizado. É o resultado de nosso trabalho de intervenção”, explicam.

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