Advogado investigado por pedofilia é preso em Goiânia após apoio da Polícia Civil de Mato Grosso e de Goiás

Picture of Redação Primeira Hora

Redação Primeira Hora

Advogado investigado por pedofilia é preso em Goiânia após apoio da Polícia Civil de Mato Grosso e de Goiás
Foto: Polícia Civil-MT

Advogado investigado por pedofilia é preso em Goiânia após apoio da Polícia Civil de Mato Grosso e de Goiás

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da equipe da Delegacia de Confresa, prestou apoio à segunda fase da Operação Vulnerable, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (01), com foco em um advogado residente no município e sob investigação por pedofilia. Os esforços operacionais também contaram com o suporte da Polícia Civil de Goiás.

Na etapa inicial, ocorrida em 23 de fevereiro, foi executado um mandado de busca e apreensão na residência do advogado, em Confresa. Durante a ação, foram confiscados equipamentos eletrônicos e dispositivos, resultando na detenção em flagrante do suspeito pelo crime de armazenamento de imagens e vídeos contendo atividades sexuais envolvendo crianças e adolescentes.

Após o procedimento de flagrante, o indivíduo foi encaminhado para uma audiência de custódia, onde foi concedida sua liberdade provisória.

Após uma análise do material apreendido, a Polícia Federal descobriu diversos vídeos nos quais o próprio investigado aparece praticando atos libidinosos com uma criança na cidade de Barra do Garças. Diante dessas evidências, foi solicitada a prisão preventiva do investigado, que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças.

Foram conduzidas diligências para a prisão do suspeito no município de Confresa. No entanto, ao chegarem ao local, as autoridades descobriram que ele havia fugido para Goiânia. Com o auxílio da Polícia Civil de Goiás, a prisão foi efetuada na referida cidade.

Após a execução da ordem de prisão, ele foi encaminhado a um presídio, onde permanecerá sob custódia aguardando julgamento, enfrentando acusações de estupro de vulnerável e produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente, conforme os Artigos 217-A do Código Penal e 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente, respectivamente.

Além dessas imputações, ele ainda está sujeito a responder pelo delito de armazenamento de conteúdo contendo cenas de caráter sexual envolvendo menores, conforme previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. Somadas, as penas atribuídas a esses crimes podem totalizar até 27 anos de privação de liberdade, além de sanções pecuniárias.

Acompanhe nosso Instagram e Twitter do Primeira Hora para mais conteúdos informativos.

+ Acessados

Veja Também