Um menino de dez anos foi encontrado morto com um tiro na cabeça no bairro do Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo, na tarde de terça-feira (10). A criança havia sido convidada por um adolescente para “tomar uma coronhada”.
Wellington Mazei Ferreira morava com o pai em outro endereço e havia saído de casa para visitar a avó em um conjunto habitacional. Vizinhos disseram que o garoto estava na quadra de futebol do conjunto quando foi chamado por um adolescente de 15 anos.
Juntos, os dois entraram na casa do jovem que estava vazia. A mãe, o padrasto e dois irmãos do adolescente não estavam no local. Pouco depois, veio o disparo. Depois do tiro, o adolescente teria dito que Wellington havia caído da escada. Em seguida, o jovem sumiu.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a irmã da vítima disse à polícia que uma criança teria ido até sua casa dizendo que Wellington havia sofrido um choque elétrico. Os familiares foram até o local indicado e constataram que se tratava de um ferimento por arma de fogo. Eles foram até o endereço indicado, mas o menino já havia sido resgatado.
Wellington foi socorrido e encaminhado ao HU (Hospital Universitário), onde foi submetido a massagem cardíaca. Ele morreu horas depois.
Dentro da casa, a polícia encontrou um rastro de sangue da sala até a rua, o que leva a crer que o tiro aconteceu na parte de cima do imóvel. Nenhuma arma foi encontrada, mas o tiro que matou Wellington é, aparentemente, de um revólver calibre 38. A morte da criança foi registrada no 14º Distrito Policial – Pinheiros.
A irmã da criança disse que ficou sabendo, posteriormente, por amigos da vítima, que Wellington havia sido "convidado por um menino para tomar uma coronhada", então a criança deslocou-se até a residência em que foi baleado.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, dentro da casa, havia grande quantidade de sangue, mas o imóvel estava vazio. Foram encontrados um celular, um documento de identidade e uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no nome de um homem. A Polícia Civil não localizou nenhuma testemunha do crime e a família disse não conhecer o dono da CNH.