Os projetos do executivo municipal analisados na sessão de ontem da Câmara de Vereadores geraram polêmica nos embates entre situação e oposição.
A principal deles com relação a um Projeto de Lei do Executivo que prevê regras para trabalhos voluntários sejam realizados dentro da esfera do poder público. “Ele [prefeito] quer interferir no trabalho voluntário, mas o próprio nome já diz que é voluntário e esse tipo de trabalho não tem que depender da prefeitura. Para ficar bem objetivo para o cidadão entender, a prefeitura quer basicamente nomear só quem ela acha que é bom para desenvolver trabalhos voluntários na cidade, ou seja, quer fazer uma interferência política no trabalho voluntário”, disse o vereador.
Thiago ainda foi mais longe e destacou que a medida soa como espécie de “freio” ao trabalho de entidades voluntárias como o caso da Santa Casa, por exemplo.
O vereador Fábio Cardozo também destacou ser contrário à medida e classificou como absurdo o projeto.
Os vereadores, por outro lado, votaram contrário à urgência do projeto, que deverá entrar em votação somente após passar pelas demais comissões.
A Câmara ainda rejeitou a urgência e outro projeto polêmico que previa uma auditoria na Santa Casa.
A proposta que dá poderes aos conselhos de saúde deve passar por uma maior discussão. O projeto, segundo, a oposição poderá significar a municipalização da Santa Casa.