Zika vírus e os efeitos na gravidez e como previnir a contaminação

Redação PH

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Zika vírus e os efeitos na gravidez e como previnir a contaminação

Muito se tem falado sobre o Zika vírus, doença que vem preocupando a população e principalmente as mulheres que estão no período de gravidez, mas, afinal, você sabe o que é esse vírus, como ele é transmitido e a sua relação com a gravidez? Continue lendo e fique por dentro de todas as informações de maneira muito simples e descomplicado sobre a doença.

O Zika vírus é da família Flaviviridae, o mesmo da dengue e da febre amarela, sendo transmitido pelo Aedes aegypti, ele foi isolado pela primeira vez em 1947 a partir de um macaco Rhesus na floresta Zika do Uganda.

Os sintomas mais comuns da febre Zika são erupção cutânea, febre, artralgia e conjuntivite, algumas complicações neurológicas graves vem sendo descritas.

Mas qual a relação desse vírus e os casos de microcefalia que vem sendo noticiados?

O aumento da microcefalia congênita observada no Brasil é motivo de preocupação. Seu surgimento a alguns meses após infecção pelo Zika vírus, levanta questões sobre o possível papel da infecção com a microcefalia congênita.

Microcefalia congênita é um diagnóstico descritivo, o que significa que a circunferência frontal occipital da cabeça do recém-nascido diminui com relação ao tamanho normal para a circunferência gestacional.

A pequena cabeça é o resultado de um distúrbio neurológico, quando o cérebro fetal normalmente não aumenta em tamanho, o crânio não crescerá mais, o desenvolvimento do bebê não existe mais.

Diagnóstico antecipado

O diagnóstico é muitas vezes feito na gravidez durante o pré-natal, porque a circunferência da cabeça é uma medida padrão, quando o crescimento fetal é monitorado com ultrassonografia.

Segundo a OMS, microcefalia é definida como uma circunferência da cabeça igual a ou menor do que dois desvios padrão abaixo da média (≤ -2 DP) para a idade e sexo ou cerca de menos do que o segundo percentil.

Em outubro de 2015, o Ministério da Saúde do Brasil relatou um aumento incomum em casos de microcefalia, no estado de Pernambuco, localizado no nordeste do Brasil.

Em média, o estado de Pernambuco registrou 10 casos de microcefalia por ano. No entanto, desde o início de 2015 através até 11 de novembro de 2015, houve 141 casos de microcefalia detectados em 44 dos 185 municípios do estado de Pernambuco.

O Ministério da Saúde Brasil informou os estados de Paraíba e Rio Grande do Norte estão relatando uma situação similar. No estado do Rio Grande do Norte 35 casos de microcefalia foram registrados a partir de agosto 2015 a 16 de Novembro 2015, Mais recentemente, o estado do Piauí também relatou um aumento incomum.

Em resposta à situação, o Ministério da Saúde declarou estado de emergência, as autoridades nacionais de saúde estão investigando a causa do evento.

Há atualmente apenas evidências da associação entre os dois eventos, a possível causal da associação não pode ser descartada, novas investigações e estudos irão contribuir para uma melhor caracterização da associação, e proporcionar um melhor entendimento do possível papel de outras infecções pré-natais, fatores de risco genéticos, exposição ambiental para produtos químicos ou consumo de drogas teratogênicas.

Recomendações para as mulheres grávidas

Como medida de precaução, enquanto se aguardam os resultados das investigações em curso, o Ministério da Saúde do Brasil enfatiza a importância de recomendações que as mulheres grávidas durante o pré-natal devem evitar o consumo de álcool, drogas, medicamentos sem receita médica e contato com pessoas que apresentem febre ou infecção.

Além disso, foram emitidas recomendações específicas sobre proteção contra picadas de mosquito, como manter portas e janelas fechadas ou com telas, vestindo calças e camisas de mangas compridas e usar repelentes autorizados durante a gravidez.

Ao sentir qualquer sintoma que possa ser associado ao zica vírus, procurar imediatamente um médico.

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