Em seu primeiro mandato como deputado estadual, Maxi Russi (PSB) procurou atuar para fortalecer e promover o desenvolvimento econômico social do  Mato Grosso.

Focado nesta determinação e usando de habilidade política, conseguiu estabelecer importantes vitórias e contemplando setores e segmentos importantes e estratégicos em todo o Estado.

Uma das ações marcantes como parlamentar foi a aprovação de uma lei de sua atutoria (Lei de nº 10.638/2017), que beneficia a produção agropecuária da agricultura familiar.

A “Lei Max para a agricultura familiar” garante que 30% das compras realizadas pela Administração Direta e Indireta, como governo e prefeituras, para aquisição de bens e serviços, serão provenientes da produtividade das famílias rurais.

No final de semana passado, Maxi Russi – que disputa a reeleição com o número 40000 – manteve encontros com lideranças de trabalhadores rurais na região do Vale do Araguaia, onde foi recebido com aplausos pela aprovação da lei da agricultura familiar.

Em Água Boa, por exemplo, integrantes do Movimento de Luta pela Terra homenagearam o deputado por sua atuação em defesa também dos pequenos agricultores.

No município de Confresa, Max Russi também teve contato direto com trabalhadores rurais que vendem seus produtos na feira livre da cidade, onde recebeu cumprimentos e agradecimentos pela autroria e aprovação da lei.

A lei foi aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador em dezembro do ano passado.

Ele ainda comemora a aprovação da lei, pois ela tem o objetivo de permitir a inclusão da agricultura familiar no mercado, fortalecendo as atividades dos pequenos produtores.

Max avalia que o foco das políticas agrícolas quase sempre é para grandes e médias propriedades empresariais, gerando exclusão dos pequenos agricultores familiares, fato que aprofunda as desigualdades sociais.

 AÇÃO ANTES DA LEI

O trabalho de Max Russi em favor da agricultura familiar começo tão logo tomou posse como deputado estadual.

Já em 2015, ele participou da elaboração de uim termo de cooperação técnica entre o governo e as secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Agricultura Familiar (Seaf), Indea e Empaer, prevendo que 30% de todo alimento comprado para merenda das escolas estaduais fossem adquiridos de agricultores familiares.

Outro programa para o setor prevê que as empresas fornecedoras de alimentos aos reeducandos do Estado também adquiram os alimentos diretamente dos pequenos produtores. “É preciso valorizar e dar segurança para a gente que produz para alimentar a gente”, afirma o deputado.

NÚMEROS NO MT

O setor rural de Mato Grosso, nas últimas décadas, passou por grandes transformações quanto à estrutura fundiária, pelo fato da quantidade de famílias de pequenos produtores que regularizou a posse de suas terras e de novos produtores que se instalaram principalmente por força dos programas de regularização fundiária e de reforma agrária implantados.

Nos últimos 20 anos foram implantados cerca de 750 projetos de assentamento em mais de mil comunidades rurais, totatalizando em torno de 100 mil famílias assentadas. Em Mato Grosso, estima-se que mais de 150 mil agricultores vivem e produzem em regime de economia familiar.

Entre as principais cadeias produtivas da agricultura familiar no MT destacam -se a produção de leite, piscicultura, fruticultura, legumes e verduras, produção de mandioca, apicultura, frango tipo caipira, sistemas agroflorestais e a cadeia produtiva de grãos (arroz, feijão e milho).

Quanto às lavouras, destacam-se a cultura da mandioca e com pequena expressão o arroz, feijão e milho. Dentre as frutas destacam-se a cultura da banana no norte do Estado e do abacaxi nas regiões: central, sul e oeste.