Deputado estadual Faissal critica verba publicitária da ALMT

Deputado estadual Faissal critica verba publicitária da ALMT

Deputado estadual Faissal critica verba publicitária da ALMT

O deputado estadual Faissal (PV) se pronunciou por meio de um vídeo divulgado em suas redes sociais criticando a licitação 001/2019 realizada pela Assembleia Legislativa que prevê a contratação de até 5 agências de publicidade para a prestação de serviços técnicos de publicidade visando a elaboração de projetos e campanhas para o parlamento estadual, no total as empresas podem investir em publicidade e propaganda o montante de R$ 33 milhões de reais por ano. O certame deve ser realizado ainda neste mês.

“R$ 33 milhões de reais! Esse é o valor que a Assembleia Legislativa gastará com propaganda e divulgação. Daí eu pergunto para você, qual o benefício para a população? O cenário é surreal. profissionais da saúde em greve por meses sem salário, falta remédio, delegacias sendo desativadas, comarcas fechando,  defensoria pública se retraindo, escolas em lata, falta estrada para escoamento da produção. E o povo? o povo sofre, é claro”, analisa Faissal.

Segundo o parlamentar, a soma investida em comunicação institucional deveria ser distribuída em outras áreas como saúde e educação. “Desta forma solucionaríamos diversas dívidas e finalizaríamos  greves”.

A saúde em Mato Grosso tem sido um dos principais alvos de reclamações por parte da sociedade, principalmente por aqueles que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), pois sofrem com a falta de insumos e estrutura básica para atendimento, motivo que leva diversos hospitais a entrarem em greve.

Recentemente, a educação no estado foi alvo de uma reportagem exibida nacionalmente, mas não pela qualidade, e sim,  por transformarem contêineres de metal em 110 “salas de aula”. Colocando a saúde dos alunos em risco devido ao excesso de calor.

Além disso, o estado atravessa uma das suas piores crises financeiras, fato que levou o  governador Mauro Mendes,  a emitir  em janeiro um decreto de estado de calamidade financeira e afirmou que a medida é necessária por causa de dívidas deixadas pela administração anterior, estimadas em R$ 4 bilhões, e despesas acima da arrecadação prevista para este ano. A estimativa de déficit é de R$ 1,7 bilhão por ano.

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