Com o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, lotado, o público se despediu, neste domingo, da etapa brasileira da Copa do Mundo de Ginástica Artística e de quebra viram os representantes do país disputarem quatro das cinco finais que competiram.
No solo, primeiro aparelho do dia, Diego Hypolito entrou com a dura tarefa de bater o chileno Enrique Sepulveda e o alemão Mathias Fahrig se quisesse garantir o ouro. Com a nota de 15,550, Diego conseguiu superar Fahrig, que somou 15,475, mas não bateu Sepulveda 15,625 e acabou ficando com a medalha de prata.
O campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti não decepcionou o público e mostrou que segue absoluto e com uma apresentação quase perfeita, atingiu a somatória de 15,900 e levou o ouro. A prata ficou com Henrique Flores, com 15,100.
O segundo ouro do Brasil veio com a pequena Flávia Saraiva no solo. Do alto de seu 1,33m, a ginasta de 15 anos cumpriu a série do aparelho e com 13,625, ficou à frente das duas alemãs Elisabeth Seitz, prata (13,400), e Leah Griesser, bronze (12,325).
Flavinha, como foi apelidada pela torcida, também ganhou uma medalha de prata, desta vez na trave. Com 15,100, a pequena só foi superada pela chinesa Chunsong Shang, com 15,400. A terceira colocação foi da alemã Sophie Scheder, com 14,000.
Neste sábado, primeiro dia das finais, o Brasil garantiu quatro medalhas. Ouro e bronze no salto com o jovem Ângelo Assumpção e com Diego Hypolito, respectivamente, bronze com Francisco Barretto Júnior nas paralelas e prata com Rebeca Andrade no salto.