Um avião militar russo que seguia do balneário de Sochi, na Rússia, para a Síria caiu logo após a decolagem neste domingo (25), no Mar Negro, com 92 pessoas a bordo.
O Ministério da Defesa confirmou o desaparecimento da aeronave e, logo depois, o encontro dos destroços. Não há sobreviventes.
"Fragmentos do Tu-154 do Ministério da Defesa russo foram encontrados a 1,5 km da costa do mar Negro a uma profundidade de 50 a 70 metros", informou o Ministério da Defesa.
O avião decolou às 5h20 no horário local (0h20 no horário de Brasília) e tinha como destino a base aérea de Khmeimim, na Síria, que pertence à Rússia.
Após uma manobra da aeronave sobre o mar, 20 minutos após a decolagem, os radares não perderam o sinal do avião militar.
A causa da queda ainda está sob investigação, mas o governo russo descarta ação terrorista. À agência russa Sputnik, o presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação, Viktor Ozerov, disse que acredita em problema técnico ou falha humana como causas da tragédia.
"Eu descarto completamente a versão do ataque terrorista. É a aeronave do Ministério da Defesa, o espaço aéreo da Federação Russa, não pode haver tal versão. O avião teve que dar uma volta em U após a decolagem sobre o mar, pode ter tomado a direção errada", opinou.
A BBC informou que as autoridades locais vão apurar se houve violação das normas de segurança do transporte aéreo.
De acordo com fontes dos serviços de emergência locais, que a aeronave saiu inicialmente de Moscou e havia feito uma parada em Sochi para reabastecer.
O avião levava militares e integrantes do tradicional coral e grupo de dança Alexandrov, do Exército russo, além de alguns jornalistas.
O grupo seguia para participar das comemorações de Ano Novo na base aérea síria de Khmeimim, em Latakia.
De acordo com a rede de televisão norte-americana CNN, as condições do clima estavam favoráveis no momento do acidente.