Wellington propõe projetos que se tornam referência na luta pela proteção animal

Wellington propõe projetos que se tornam referência na luta pela proteção animal

Wellington propõe projetos que se tornam referência na luta pela proteção animal

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu – na Comissão de Meio Ambiente do Senado – a aprovação do PL 2950/19, que insere no Plano Nacional de Segurança de Barragens a prevenção e o resgate de animais silvestres e de criação.

Segundo ele, o projeto também altera a Lei de Crimes Ambientais (9605/1998), visando “classificar a negligência em relação aos animais em caso de desastre seguido de não assistência em tempo hábil como maus-tratos”, explicou o republicano.

Médico veterinário de formação, Fagundes aproveitou a audiência pública interativa que debateu o tema “Proteção e o bem-estar dos animais” para discorrer sobre seu projeto. Ele ressaltou que a matéria também determina que proprietários de empreendimentos que possam causar degradação ambiental adotem medidas preventivas – “como treinamento de funcionários para busca, salvamento e cuidados imediatos de animais”, completou.

Com a aprovação, também passaria a ser obrigatório o fornecimento de máquinas, veículos e equipamentos a serem utilizados na busca e salvamento dos animais, assim como disponibilização de alimentos, água, medicamentos e atendimento veterinário, além de locação ou construção de abrigos para animais domésticos, domesticados e silvestres.

Fagundes frisa que os desastres ambientais em Mariana (MG) e Brumadinho (MG) afetaram muitos animais que acabaram soterrados no lamaçal, e mesmo depois disso tudo ainda não há legislação que garanta o amparo deles.

Para a promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Monique Gonçalves, a aprovação desta matéria e os cuidados na pré e pós instalação de barragens são atitudes “mais do que fundamentais” principalmente tendo em vista as tragédias – anunciadas ou não – que aconteceram em nosso país.

Referência no combate aos maus tratos contra os animais, o senador também é autor do PLS 677/2015, que tem como objetivo evitar a dor, o sofrimento e os danos desnecessários a animais. O texto proíbe agredir, mutilar e abandonar animais; usá-los em lutas, espetáculos, circos e produções artísticas quando haja risco de lesão; transportar ou comercializar animais de forma cruel; e usar métodos que causem sofrimento no abate de animal destinado ao consumo humano.

O projeto regulamenta ainda o transporte de animais. As caixas ou gaiolas dos veículos devem garantir ventilação entre os espaços vazios. Também é obrigatório o uso de anestesia antes da sangria ou do abate por instrumentos de percussão mecânica ou processamento químico. O texto proíbe o uso da marreta e da picada de bulbo, ferro de dois gumes usado em matadouros.

“O objeto principal é estabelecer normas básicas sobre os direitos dos animais no tocante ao seu bem-estar, além de limitar a exploração, o transporte, o abate, enfim, o seu uso pelo homem e voltado aos interesses do homem”, argumentou Wellington Fagundes, à Agência Senado.

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