Wellington pede a Bolsonaro medidas para destravar a logística: “Comida mais barata”

Wellington pede a Bolsonaro medidas para destravar a logística: “Comida mais barata”

Wellington pede a Bolsonaro medidas para destravar a logística: “Comida mais barata”

“Precisamos desenvolver os sistemas logísticos nacionais, com redução dos custos de frete e menores agressões ao meio ambiente”. A reivindicação foi feita pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, durante solenidade de instalação da Frente Parlamentar Mista da Marinha Mercante. Segundo o republicano, “esse é o grande desafio e o curso seguro para o Brasil se confirmar como a grande potência perante o mundo” e, ao mesmo tempo, garantir alimentos mais baratos no mesa do consumidor final.

Membro da Comissão de Infraestrutura do Senado Fagundes destacou a importância da viabilização do transporte hidroviário por suas “conhecidas vantagens econômicas”. As hidrovias, segundo ele, devem ser enfatizadas também “pelo seu grande potencial, como vetores de integração regional e desenvolvimento”. Citando dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Fagundes destacou que o transporte dos grãos por hidrovia reduziria os custos totais em até 70%.

Wellington Fagundes lembrou ao presidente Bolsonaro que, apesar dos avanços tecnológicos na agricultura e pecuária, os produtores “deparam-se com os conhecidos desafios logísticos, no momento de escoar essa produção”.  Atualmente o Brasil conta com 22 mil quilômetros de vias navegáveis e a esse número podem ser adicionados mais 15 mil quilômetros, por meio de obras de infraestrutura.

“Em consequência da ampliação dessa malha, essas melhorias, levarão ao barateamento dos custos operacionais, tornando o produtor mais competitivo, fortalecendo a nossa economia e reduzindo o preço ao consumidor doméstico final” – ele ponderou.

Para alcançar esses objetivos, Wellington defendeu a construção e modernização de portos e terminais e realização de dragagens. Indicou ainda a necessidade de qualificação da mão de obra especializada, desburocratização, como o “Porto sem Papel” e novos investimentos, com criação de condições mínimas para que os empresários possam iniciar ou retomar seus projetos.

A necessidade de se alcançar eficiência, segundo ele, só será possível com um ambiente econômico de previsibilidade, permitindo o planejamento de longo prazo, com financiamentos, fomento e crédito. Ele destacou a  Proposta de Emenda Constitucional, de nº 39, de sua autoria, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, como um ato nessa direção. A PEC transforma as concessões públicas do atual modelo de Política de Governo para se transformar em Política de Estado, qualificando o quórum de votação para qualquer tipo de mudança que se propor para o modelo vigente.

Em seu discurso de posse como vice-presidente da Frente Parlamentar, Fagundes ainda observou que além do transporte de cargas, os rios brasileiros se mostram adequados, por exemplo, para a indústria do turismo, lazer, pesca esportiva, com a capacidade de gerar renda, desenvolvimento sustentável e empregos, milhares de empregos “o que mais precisamos no Brasil de hoje”.

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