Wellington garante orçamento e reabertura de espaços públicos de cultura

Wellington garante orçamento e reabertura de espaços públicos de cultura
Fernando Rodrigues/Assessoria

Wellington garante orçamento e reabertura de espaços públicos de cultura

Manter a autonomia financeira e administrativa da Secretaria Estadual de Cultura (SEC) está entre os compromissos assumidos pelo candidato ao governo pelo PR, Wellington Fagundes, com o segmento de artistas e produtores culturais mato-grossenses.

Dados do setor mostram que atualmente a SEC conta com apenas 0,35% do orçamento do Estado, suficiente apenas para manter o custeio. Vários programas foram cortados, e museus e bibliotecas foram fechados nos últimos anos.

“Investir em Cultura é manter acesa a identidade do nosso povo. Nosso projeto para Mato Grosso é de desenvolvimento com justiça social, e a produção cultural tem importante papel”, afirmou Wellington em reunião realizada no final de semana com representantes do segmento.

“Hoje, todos os equipamentos culturais públicos ou estão fechados ou estão entregues à iniciativa privada”, ponderou o escritor Eduardo Mahon, presidente da Academia Mato-grossense de Letras. O encontro do republicano com produtores culturais ocorreu em sua residência.

Outra reivindicação dos artistas foi o aumento gradativo de recursos destinados à secretaria, assim como a retomada de programas como o Prêmio Literatura de Mato Grosso. A reabertura de equipamentos públicos de cultura foi reforçada.

Outro compromisso do candidato é o de implantar as disciplinas de Literatura, Geografia e História de Mato Grosso no ensino médio. Hoje, o ensino dessas áreas do conhecimento é muito superficial e aplicado em apenas algumas escolas, apesar de previsto em lei desde 1990.

Artistas e produtores culturais também defendem a reformulação da legislação em vigor e a retomada da Lei de Incentivo à Cultura, que foi extinta pelo governo atual para a criação do Fundo Estadual de Cultura.

Wellington reforçou a possibilidade de captação de recursos em nível federal e em diferentes fontes. “Rio de Janeiro e São Paulo concentram grande parte desses recursos. Precisamos apresentar projetos viáveis e buscar esses recursos também”, afirmou.

Wellington lidera a maior frente de oposição ao atual governo. Sua coligação reúne dez partidos (PR, PMN, PROS, PC DO B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB e PTB) e tem Sirlei Theis como candidata à vice-governadora, além dos candidatos ao Senado Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli (PCdoB).

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