Wellington diz que Brasil precisa avançar na aviação regional e pede solução para aeroporto

Redação PH

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Wellington diz que Brasil precisa avançar na aviação regional e pede solução para aeroporto

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) voltou a defender a necessidade de o Governo brasileiro dar prioridade a implantação dos aeroportos regionais, como forma de expandir a oferta de voos e atender a crescente demanda pelos deslocamentos de pessoas. “O Brasil é um país continental e a aviação regional permitirá ampliar e integrar as diversas regiões e também o país com o próprio Mercosul” – disse, com base nos dados da pesquisa “O Brasil que Voa”, desenvolvida pela Secretaria da Aviação Civil e Empresa de Planejamento e Logística (EPL) .

A pesquisa, divulgada semana passada, mostrou que os passageiros de voos domésticos vêm (origem) ou vão (destino) para 3.590 municípios – que representam 64% do total de cidades no País. Também apontou quais dessas cidades não têm voos diretos atualmente mas têm mercado potencial para serem origem ou destino de novas rotas para voos diários com ocupação entre 50% e 85% das aeronaves. O Programa de Aviação Regional pretende construir ou reformar 270 aeroportos em todos os Estados.

Os resultados, segundo o senador, são efetivos e mostram a necessidade de se tomar medidas que para melhoria desse segmento da logística. O levantamento apontou 252 mercados potenciais, que encheriam aviões de 114 lugares, os ocupariam, diariamente, entre metade dos assentos e 80% deles. “Hoje anda de avião todas as classes sociais. O avião deixou de ser algo de luxo. É uma questão de necessidade” – frisou.

Presidente da Frente Parlamentar e Logística em Transporte e Armazenagem, Wellington citou o exemplo de Mato Grosso, que em função de suas peculiaridades da extensão territorial e dos seus mercados emergentes, sobretudo na área de commodities agroindustriais, reivindica 12 aeroportos para serem incluídos no programa. As cidades a serem beneficiadas são Barra do Garças, Cáceres, Juara, Juina, Matupá, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Vila Rica e São Félix do Araguaia. Em Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop, cujos aeroportos estão em operação, carecem de reforma e ampliações.

O senador republicano disse ainda que está empenhado na busca da solução para a questão envolvendo o próprio Aeroporto Marechal Rondon. Com uma movimentação de quase 4 milhões de passageiros por ano – ele ressaltou – “não é aceitável que esse que é o segundo maior aeroporto do Centro-Oeste continue com as obras de ampliação e reforma paralisadas, com mau funcionamento do ar condicionado, goteiras, problemas nos banheiros e frequentes apagões”.

Em reuniões com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, Wellington tem apontado os números – considerados ‘superlativos’ – do Aeroporto Marechal Rondon. Além de passageiros, por ali passam 5 milhões e 200 mil toneladas de carga, em 2014, mais de 64 mil aeronaves passaram pelo local. “São números que justificam medidas para acelerar a conclusão, podendo partir até mesmo para uma concessão” – disse.

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