Wellington defende investimentos em portos

Redação PH

Redação PH

taques cancela agenda em rondonópolis

Wellington defende investimentos em portos

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) voltou a criticar hoje (08.03), o desequilíbrio nos investimentos realizados em logística de transportes no Brasil, principalmente no que diz respeito a hidrovias e terminais portuários. A crítica foi feita durante evento realizado pela Secretaria de Portos da Presidência da República, no auditório da Federação de Indústrias de Mato Grosso.

Ele cita por exemplo, que a maioria dos investimentos vai para o setor de rodovias, aprofundando o desequilíbrio já registrado na matriz de transportes no Brasil. “É notório esse descompasso, e mesmo com todos os investimentos feitos em rodovias, o setor de transportes não consegue acompanhar o crescimento econômico registrado tanto no Brasil como em Mato Grosso”, disse.

O senador, que é presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem do Congresso Nacional, ressaltou a importância dos leilões que estão sendo preparados pela Secretaria de Portos, que devem atrair grandes investidores. O total de recursos deve alcançar R$ 51 bilhões até 2042, mas o grande volume desses recursos será proveniente de investimentos privados.

Seis áreas para terminais portuários estarão sendo leiloadas no dia 31 de março e estão localizadas na região Norte do país, favorecendo especialmente o escoamento de produtos agrícolas do Centro-Oeste brasileiro. Além disso, os portos devem representar uma redução no custo do transporte de grãos. Segundo dados da Secretaria de Portos, hoje a rota Santos (SP) representa custo de U$ 126 por tonelada. Já o escoamento da produção pelo porto de Miritituba (PA) pode representa um custo de U$ 80 dólares por tonelada.

O ministro de Portos, Hélber Barbalho, explicou que a decisão do governo federal em priorizar os investimentos em portos localizados no Norte do país levou em consideração as demandas do setor produtivo, que sugeriram essa nova rota de escoamento. “O Brasil vive um momento crescente de demanda por movimentação portuária”, disse.

+ Acessados

Veja Também