Wellington defende diálogo e investimentos para o país superar crise

Redação PH

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Wellington defende diálogo e investimentos para o país superar crise

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) afirmou nesta terça-feira (11), que a crise enfrentada pelo Brasil é "inédita", e que o Governo necessita manter um diálogo, de forma a criar um ambiente que permita o Estado reagir por meio de investimentos em infraestrutura.

O republicano participou de uma reunião de líderes de partidos no Senado e depois de um jantar organizado pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, na segunda-feira, onde se discutiu a reestruturação das bases políticas do Governo no Congresso.

"Nesses 25 anos que estou aqui no Congresso, é a primeira vez que temos uma crise acumulada, ou seja, uma crise política e uma crise econômica ao mesmo tempo. O país tem riquezas e plenas condições de desenvolvimento" – garante o senador. Segundo ele, são necessários investimentos e parcerias para que a infraestrutura seja geradora deste desenvolvimento. "Nós, no Senado, acreditamos muito no Brasil, mas é importante que essa questão política seja resolvida o mais rápido possível", alertou.

Wellington reconhece que Dilma acerta em retomar o diálogo individual e em grupo com sua base de apoio. "Eu diria que, no presidencialismo, todo prefeito, governador ou presidente com habilidade tem condições de manter uma base que dê sustentação. Para isso, é necessário muito entendimento, diálogo e muita humildade para haja uma boa relação. Cada parlamentar representa aqui, no Congresso, os votos de confiança do povo", afirma.

Segundo o senador mato-grossense, na reunião no Palácio da Alvorada a presidente mostrou interesse e predisposição em reciclar o governo para reintegrar a base. "E inclusive ficou agendada uma próxima reunião para esta quinta-feira (13). Até lá, os parlamentares estarão discutindo entre si e entre seus partidos para realmente buscar a convergência tão necessária", conta.

Wellington também foi enfático ao afirmar que a sequência de projetos aprovados pela Câmara – a chamada "pauta bomba" – da semana passada, não pode ter continuidade, pois significaria uma irresponsabilidade neste momento. "O Senado tem como expectativa oferecer a segurança que o Brasil precisa, a bem do próprio país. Não podemos estar aqui botando gasolina em fogo. O país não aguenta, os Estados e os municípios não aguentam o que foi votado na Câmara. Então não podemos ser irresponsáveis e quebrar Estados, municípios e a União", alertou.

Nesta terça-feira, 11, Fagundes participou de um almoço na residência do vice-presidente Michel Temer. O encontro reuniu deputados e senadores que integram a Comissão Mista do Orçamento e contou com a participação dos ministros Eliseu Padilha, da Aviação Civil, e Nelson Barbosa, do Planejamento.

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