Wellington defende conclusão do VLT: ‘Obra parada é prejuízo para população’

Wellington defende conclusão do VLT: ‘Obra parada é prejuízo para população’

Uma audiência marcada para 10 de fevereiro pode resultar numa decisão sobre a retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT). Marcada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura, a audiência deve reunir o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o governador Mauro Mendes, prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, além de senadores, deputados federais e estaduais.

Wellington disse que defende a conclusão da obra e já tratou do assunto em reunião anterior com o mesmo ministro Canuto, que garantiu o interesse do Governo Federal em dar uma solução para as obras do VLT, paradas há seis anos. O mesmo assunto foi levado ao secretário Nacional de Mobilidade Urbana, José Carlos Medaglia, cuja pasta lidera um grupo de trabalho encarregado de elaborar estudo para subsidiar decisão sobre a retomada do empreendimento.

Segundo o ministro, os contratos de financiamento do VLT se encontram ativos e disponíveis. São recursos contratados junto a Caixa Econômica Federal e BNDES e cuja utilização vai depender da avaliação final sobre a obra. Criado pela Portaria nº 1674, o Grupo de Trabalho prepara relatórios de serviços, equipamentos e obras entregues, alternativas tecnológicas, gestão financeira, gestão de riscos e perspectiva jurídica.

Em entrevista à Rádio Vila Real, em Cuiabá, nesta terça-feira, o senador voltou a defender a conclusão da obra e chamou o VLT de “ferida aberta”, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Na avaliação do parlamentar, obra paralisada representa um prejuízo para todos, principalmente para a população.

A obra do Veículo Leve sobre Trilhos foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida Rubens de Mendonça, mais conhecida como Avenida do CPA, em Cuiabá. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó, também na capital.

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