Wellington assume bandeira de luta de jornalista de Mato Grosso: “Causa justa!”

Wellington assume bandeira de luta de jornalista de Mato Grosso: “Causa justa!”

Wellington assume bandeira de luta de jornalista de Mato Grosso: “Causa justa!”

Uma história de superação. A bandeira de luta da jornalista Amália Barros, para que portadores de visão monocular sejam classificadas como deficiência sensorial, ganhou fortes aliados no Senado Federal e deverá se transformar em lei.

O projeto contendo as diretrizes para garantir os benefícios previstos na legislação para pessoa com deficiência deverá ser apresentado na quarta-feira, 20, pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Na tarde desta terça-feira (19), Amália Barros foi levada ao plenário do Senado Federal pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, que subscreve o projeto.

Ele explicou os detalhes da proposta e pediu apoio dos demais parlamentares para tramitação e aprovação do projeto. “É uma causa justa, cuidar daquelas pessoas que têm esse problema” – disse.

Segundo a literatura médica, os indivíduos com visão monocular tem redução de aproximadamente 25%  no campo visual, o que causa enormes dificuldades cotidianas.

De acordo com o projeto, essas pessoas sofrem com a diminuição de sua orientação espacial, a qual é resultado das sugestões cenestésicas que se extraem da convergência do funcionamento dos dois olhos. Fagundes lembrou, inclusive, que há diversas decisões nos tribunais reconhecendo a visão monocular como deficiência.

Além disso, de acordo com a justificativa do projeto, 19 Estados e o Distrito Federal já aprovaram leis estaduais e distrital reconhecendo a visão monocular com deficiência sensual em seus respectivos legislativos. Em Mato Grosso o projeto conta com o apoio da deputada estadual Janaina Riva (PMDB). “Cabe assim – explicou Fagundes – uma lei que os reconheça em âmbito nacional”.

Uma vez aprovado, o projeto passará a ser denominado “Lei Amália Barros” pela história de superação da jornalista e de enfrentamento do problema e a retirada de um dos olhos.

Ao todo, Amália Barros já passou por 11 cirurgias no olho, sendo que uma delas foi para retirar por completo o globo ocular do lado esquerdo, após um problema causado por toxoplasmose, que agravou um quadro de uveíte, e também um tombo, que provocou deslocamento de retina.

Através de redes sociais, a jornalista Amália Barros agradeceu o empenho do senador republicano para ajudar a aprovar o projeto de maneira mais celere. Segundo ela, o reconhecimento dos indivíduos com visão monocular como portadores de deficiência sensorial, permitirá que essas pessoas possam, entre outros, ter acesso a prótese ocupar paga pelo Governo, através do Sistema Único de Saude (SUS).

“Causas como esses todos nós aqui estamos sensíveis a defender” – ele avaliou, ao mencionar o grande apoio ao projeto, em plenário. Fagundes conversou com os senadores Paulo Paim (PT-RS), Zenaide Maia (Pros-RN), Jean Paul Prates (PT-RN), Jayme Campos (DEM-MT) e Rose de Freitas (Pode-ES).

Amália Barros também foi recebida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Como líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PSC e PR, Wellington disse acreditar no apoio de toda a bancada. O projeto inicialmente tramitará na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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