Wellington afirma que é possível fazer saúde pública de qualidade e humanizada

Redação PH

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Wellington afirma que é possível fazer saúde pública de qualidade e humanizada

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) afirmou nesta segunda-feira, 11, que é possível o Brasil fazer saúde pública com qualidade e respeito ao cidadão. Foi durante sessão especial realizada pelo Senado Federal em homenagem aos 55 anos do Rede Sarah Kubitscheck de hospitais de reabilitação, e também ao médico e cientista Aloysio Campos da Paz Júnior, fundador da Rede, falecido em janeiro deste ano. Sob o princípio “viver para a saúde e não sobreviver da doença”, a Rede Sarah se notabilizou como referência mundial em atendimento na área de reabilitação e neurorreabilitação.

Em seu pronunciamento, Fagundes lembrou que, ao contrário de outras visões hospitalares, na Rede Sarah – presente em 8 cidades do país, “cada paciente é visto pelo seu potencial e não por suas dificuldades”. Com trabalho de dimensão humanista, Paz Júnior orientou as ações para que, na unidade de saúde as pessoas atendidas “em vez de serem pacientes, tornaram-se o sujeito da ação”.

Wellington Fagundes disse que a Rede Sarah é responsável por uma das mais notáveis gestões da saúde pública no Brasil, capaz de competir com as grandes unidades de saúde de todo o mundo. A seu ver, é uma das instituições que aumentam o “orgulho de ser brasileiro”.

Todo o trabalho da Rede, segundo Wellington, foi “dimensionado, pensado e feito de tal forma” a imaginarmos ser possível fazer atendimento em saúde pública com qualidade e respeito. “Presenciamos nesse modelo um grande serviço que é prestado à construção da nossa sociedade, ao projetar uma visão positiva sobre quem é acometido por alguma incapacidade, ajudando a combater o preconceito contra aqueles que sofrem algum tipo de limitação” – frisou.

De acordo com o republicano, a transformação do atendimento médico-hospitalar na rede publica prestada atualmente ao cidadão, carregado de problemas, pode ser atenuado a partir da mudança que se alinhe aos valores humanos, a exemplo do que aconteceu na Rede Sarah, cujos métodos são reconhecidos mundialmente. Ele lembrou ser necessário que a participação da família e de todo o contexto que envolve o paciente sejam considerados fundamentais, “valorizando o que existe, e não o que falta para melhorar”.

“Essa rede é, sem dúvida, uma das instituições que aumentam o nosso orgulho de ser brasileiro. É a prova inquestionável de que se pode fazer medicina pública e de qualidade em nosso País, com absoluta seriedade, aprumo tecnológico e, sobretudo, uma fundamental dose de humanismo” – acrescentou.

Segundo o senador, a Rede Sarah está provando há 50 anos que o Brasil tem tudo para ser um centro de desenvolvimento tecnológico e humano em diversos setores. “E para cada pessoa que lá foi tratada, para cada vida que foi resgatada por meio do profissionalismo humanitário que consagrou a Rede Sarah, fortalece a nossa crença no Brasil e em sua gente batalhadora” – disse, ao enfatizar o trabalho do médico Aloysio Campos da Paz Júnior, ainda em 1968, quando ali começou a atuar e a difundir sua experiência enquanto diretor da instituição.

Aloysio Campos era considerado um “entusiasta da recuperação humana”, com dedicação exclusiva e experiência para o resgate da funcionalidade motora, a neurorreabilitação e da própria dignidade das pessoas afetadas por alguma deficiência.

Wellington parabenizou os médicos, funcionários e pacientes “que retomam, dia-após-dia, a esperança de um país e um mundo mais harmônico e solidário”, e destacou o legado do médico Aloysio Campos para a administração médico-hospitalar “onde todas as pessoas têm, e exercem o direito absoluto e inalienável à vida plena”.

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