Wancley Carvalho propõe modernizar estatuto da Polícia Civil

Redação PH

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Wancley Carvalho propõe modernizar estatuto da Polícia Civil

As propostas para a reformulação do novo estatuto da Polícia Civil de Mato Grosso começaram a ser debatidas durante a audiência pública realizada na manhã de hoje (11), no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa.

Durante o debate, ficou definida a criação de uma comissão com três representantes de cada categoria, além de um representante do Executivo estadual, para colher e formalizar as propostas que serão debatidas para o novo estatuto da Polícia Civil de Mato Grosso.

Após visitar várias delegacias de polícia pelo interior nas últimas semanas, o deputado constatou diversos problemas que dificultam o trabalho desses profissionais. Para ele, o estatuto necessita de melhorias urgentes para a categoria.

“Esta reunião com todas as classes é para buscarmos alternativas de melhorias de trabalho. Precisamos modernizar nosso estatuto, adaptando-o às mudanças necessárias”, revelou o parlamentar.

Na oportunidade, o delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Adriano Peralta, explicou que o assunto é complexo e há muitos itens para serem debatidos ao longo das demais reuniões.

“Precisamos avançar nos pontos convergentes, pois os divergentes devem levar mais tempo para serem discutidos. Esse atual estatuto foi feito às pressas e contém muitas falhas, que necessitam sugestões de modernização”, apontou Peralta.

Para o presidente do Sindicato dos Delegados de Mato Grosso, Wagner Bassi, o estatuto está defasado e carece de ajustes imediatos. “Percebo que uma das saídas é a modernização em vários aspectos para a polícia civil produzir resultados positivos”, apontou ele.

O artigo 115 da Lei nº 407/2010 foi um dos pontos que precisam ser alterados, segundo o presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso, Davi Padilha Nogueira. Nogueira explicou que o sindicato vem colhendo propostas da categoria para melhorar a cláusula.

“As atribuições privadas do escrivão de polícia têm vários aspectos que requerem alterações. Queremos equiparação de direitos de forma justa com investigadores e delegados”, destacou ele, falando que os escrivães trabalham com excesso de tarefas.

Outro ponto que precisa ser corrigido no estatuto é quanto aos direitos adquiridos pelas categorias ao longo dos anos, e que não foram cumpridos pelos governos anteriores.

O presidente do Sindicato dos Investigadores, Gledson da Silva, apontou que vários itens do estatuto deixaram de ser cumpridos e o documento, segundo ele, acabou ficando defasado.

“Temos que melhorar a hora extra e também o adicional fronteira. Além de muitos outros problemas que necessitam ser debatidos. O efetivo é um problema crônico que está sendo superado pela atual administração, mas ainda é uma dificuldade a ser combatida”, destacou Gledson.

Após trabalhar por oito anos em fronteiras, no serviço de inteligência da Policial Civil de Mato Grosso, o deputado Wancley Carvalho disse que conhece a realidade enfrentada pelos profissionais e, a audiência, segundo ele, vai proporcionar uma aproximação ainda maior entre as categorias, com sugestões para corrigir as falhas redesenhando um novo estatuto.

“Sabemos dos problemas enfrentados na fronteira, e uma de nossas propostas para o governador (Pedro Taques) será aumentar o efetivo para trabalhar nesse setor, com aparelhagem moderna e estrutura necessária”, afirmou Wancley.

O evento de autoria do deputado Wancley Carvalho (PV) contou com as presenças do delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta; presidente do Sindicato da Polícia Civil, Davi Padilha Nogueira; presidente do Sindicato dos Investigadores, Gledson da Silva; presidente do Sindicato dos Delegados, Wagner Bassi Junior, e representantes dessas três categorias no interior do estado.

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