Volume de negócios da Feira Nacional de Peixes Nativos ultrapassa 3 milhões

Redação PH

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Volume de negócios da Feira Nacional de Peixes Nativos ultrapassa 3 milhões

Os 45 expositores que participaram da Feira Nacional de Peixes Nativos de Água Doce, ocorrida de 08 a 10/09, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT) chegaram a um volume de negócios girando em torno de R$ 3.139.270,00, sendo que o maior destaque foi para venda de máquinas e equipamentos direcionados para o setor. A feira contou ainda com empresas que trabalham com insumos, tecnologias, artefatos de couro de peixe, soluções em sistemas operacionais para o setor, alevinos, peixes, serviços especializados, pesquisa, entre outros.

O evento teve um público de 728 credenciados, não de Mato Grosso, com forte presença das regiões do Vale do Rio Cuiabá e Vale do São Lourenço, além de piscicultores, gestores e técnicos vindos do Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Bahia.

No 2° Seminário de Tendências e Tecnologias na Piscicultura, foram 350 participantes, que assistiram 14 palestras abordando os mais diversos temas relacionados aos eixos da sustentabilidade, tecnologia e inovação, custos de produção para diferentes formatos, mercado, industrialização, nutrição e sanidade, melhoramento genético, produção do pirarucu, utilização do couro para moda, entreposto móvel de pescado.

Na avaliação de Ricardo William Santiago, da Gerência da Produtos e Projetos do Sebrae em MT, a participação no evento demonstra uma continua busca do setor para as inovações com foco no aumento da produtividade, redução dos custos e aumento da lucratividade, ou seja, torna-se cada vez mais competitivo frente ao mercado atual.

As clínicas tecnológicas também chamaram muito atenção dos participantes. Foram 17 temas práticos relacionados à atividade considerando ainda as oportunidades para nossa gastronomia local desde preparos de pratos utilizando nossos peixes, retirada de espinhos, processamento de peixes e etc.

O público pode conferir de perto algumas práticas ligadas à cadeia da piscicultura, desde o processamento do pescado, com o entreposto móvel de beneficiamento, um caminhão vindo do Ceará; passando pela manipulação no espaço chamado Peixe Vivo, onde foi mostrado como fazer o abate no mercado e onde foi montado também um modelo de ponto de venda com vários outros produtos; e finalizando a cozinha criativa, onde foram diversas ministradas oficinas sobre preparo de peixes regionais.

O público participante foi composto na maioria (68%) por homens, e 32% mulheres, sendo que 63% tinham idade entre 25 e 54 anos. Divididos por atividade econômica, 30% eram do setor agronegócios, 35% de serviços, 16% da indústria e 17% do comércio. Quanto ao nível de escolaridade, 67% tinham de ensino médio completo (34%) superior completo (66%).

Setenta por cento (70%) dos participantes com empresas registradas foram de microempresas e empresas de pequeno porte, com tempo de atividade variando de 0 a 2 anos (15%); de 03 a 05 anos (23%), de 6 a 10 anos (21%) e acima de 11 anos (41%). Na avaliação de Ricardo os dados demonstram a forte presença daqueles empreendedores que acreditaram no setor desde sua organização, iniciada em 2005 pela Aquamat, e que estão se atualizando constantemente, buscando inovar e se profissionalizar para o mercado. "Demonstra também a fidelidade destes clientes com o Sebrae fortalecendo nossa presença e credibilidade como referência neste setor”, destaca.

A Feira Nacional de Peixes Nativos de Água e do 2° Seminário de Tendências e Tecnologias na Piscicultura foram uma realização do Sebrae, com apoio da Aquamat (Associação dos Aquicultores de Mato Grosso) e Senar.

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