Volta às aulas e ensino maker: como o método ajuda no retorno gradual dos estudantes

Foto: Divulgação

Volta às aulas e ensino maker: como o método ajuda no retorno gradual dos estudantes

Com os indícios de estabilidade nos números de casos por conta da Covid-19, um dos principais temas discutidos é a possível flexibilização do retorno às aulas presenciais nas redes de ensino. Com isso, alguns estados e municípios brasileiros já estão liberando a realização de atividades extracurriculares nas escolas até o retorno da grade regular.

Buscar maneiras para engajar os estudantes e ao mesmo tempo evitar os riscos de contaminações são prioridades no momento. Por isso, mais uma vez, o ensino maker é visto por especialistas da educação como uma ótima opção para continuar motivando os alunos depois de um grande período de isolamento social.

“As atividades maker incentivam os estudantes a colocarem a mão na massa potencializando o aprendizado de forma prática, auxiliando na readaptação socioemocional das crianças e jovens depois de um longo período longe das salas de aula”, comenta Bruno Ferrari, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Nave à Vela.

Podendo ser projetada em locais abertos ou em sala de aula, respeitando sempre o distanciamento para a realização em conjunto com os alunos, a aprendizagem maker propõe um ensino divertido, com atividades que atuam no desenvolvimento de competências socioemocionais ligadas à inovação que preparam os alunos para um mundo em constante mudança.

As propostas de atividades envolvem desde a construção de um quadro da empatia para a expressão de sentimentos, passando pela montagem de um barquinho de papel para aplicar teorias da física e descobrir se ele flutua ou afunda, entre outras mais complexas. Elas fazem com que estudantes interajam entre si desenvolvendo a criatividade enquanto estudam assuntos presentes na grade curricular. 

As vantagens são inúmeras para as escolas que, com as incertezas das datas de retorno dos alunos para as instituições, precisam inovar rapidamente para recebê-los. “Ainda há uma percepção muito grande de que, para fazer um ensino maker, a escola precisa ter um laboratório e inúmeros recursos de robótica e mecânica para ensinar os alunos, mas a verdade não é essa”, explica Bruno Ferrari. “As atividades podem ser desenvolvidas utilizando apenas os materiais básicos como papel, tesoura, lápis, caneta, régua, entre outros”, completa.

Ensino maker ajuda no aumento do engajamento dos alunos 

A metodologia que desenvolve a criatividade e outras competências complementares ao currículo tradicional já auxiliou 50,4% das escolas particulares a melhorarem o engajamento dos alunos após a implementação. É o que diz a 1ª Pesquisa Nacional do Impacto do Ensino Maker na Educação, realizada pelo Nave à Vela, empresa educacional de soluções maker, que desenvolveu o NAV Digital, plataforma de atividades maker voltadas para estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Apesar da metodologia ainda ser considerada nova no mercado, 65,8% das instituições acreditam que houve melhora na capacidade socioeducacional dos alunos após adotarem o ensino maker. Os dados mostram ainda que 70,9% das instituições perceberam que os alunos passaram a executar melhor as atividades do dia a dia. 

“A resolução criativa de problemas e realização de projetos, junto às competências socioemocionais, como autonomia, empatia e colaboração, são algumas das principais características do ensino maker. Essa metodologia faz com que os alunos se tornem responsáveis pelo seu processo de aprendizado, além de trazer para a rotina dos estudantes soluções de problemas que os jovens podem vivenciar no dia a dia ou até mesmo no futuro”, comenta o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Nave à Vela, Bruno Ferrari.

Solução em inovação do ensino maker de forma gratuita

O Nave à Vela, empresa educacional de soluções maker, desenvolveu o NAV Digital, plataforma totalmente gratuita de atividades maker voltadas para estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com conteúdos disponíveis embasados na lógica de ensino por habilidades e competências presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

O objetivo é criar oportunidades para que os alunos aprendam colocando a mão na massa, desenvolvendo a criatividade e outras competências complementares ao currículo tradicional de maneira prática. Dessa forma, eles se tornam protagonistas do seu processo de aprendizagem. Baseadas na Cultura Maker, as videoaulas trabalham habilidades ligadas à inovação, como o letramento tecnológico, resolução criativa de problemas e realização de projetos, junto a competências socioemocionais, como empatia, colaboração e autonomia

+ Acessados

Veja Também