Violência atinge a área da segurança pública de MT

Delegado Claudinei apresenta balanço semestral das atividades na ALMT
Fablicio Rodrigues/ALMT

Violência atinge a área da segurança pública de MT

Durante sessão plenária, na quarta-feira (27), o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) apresentou moção de pesar pela morte da investigadora da polícia civil, Márcia Regina de Matos, ocorrido na última sexta-feira (22), em Ribeirão Cascalheira (MT).

Ela foi assassinada por sete suspeitos pertencentes a uma facção criminosa, que já realizavam assaltos na região. Com o final do terceiro mês de 2019, é preocupante a violência contra a população mato-grossense que parece estar longe de um fim.

O cidadão comum se torna apenas um refém dela, como também aqueles que exercem carreira na segurança pública com a finalidade de prevenir, repreender e investigar crimes contra a sociedade.

O parlamentar comenta que é necessária a aplicação de uma medida urgente de segurança e, até mesmo, uma que possa alterar a legislação processual e penal. Ele também considera que audiência de custódia só traz prejuízo para o Estado devido não favorecer a polícia.

“Novamente a segurança pública de Mato Grosso está em luto. A violência continua, os latrocínios continuam aqui e no Brasil. Chega de mordomia para bandido. Temos que dizer chega. A facção criminosa só aumenta”, alerta Claudinei.

Crime hediondo – Os suspeitos pela morte da policial invadiram a moradia e renderam o marido e irmão da vítima que também estavam no local. A servidora que aposentaria em menos de três meses, estava armada e recebeu um tiro no rosto e faleceu cerca de 30 metros de distância da residência.

O veículo de Márcia foi identificado cerca de 50 km de distância do imóvel, sendo abandonado por falta de gasolina. De acordo com o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL), este é um fato lamentável. “Um crime brutal, uma policial que perde a vida. Então, se os próprios policiais que tem armas de fogo estão sendo abordados e mortos em assaltos, imagina um cidadão comum que não tem uma arma para se defender”, pontua.

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