Victório defende VLT e diz que obras da Copa são uma vergonha

Redação PH

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Victório defende VLT e diz que obras da Copa são uma vergonha

A péssima qualidade das obras de infraestrutura da Copa do Mundo de Futebol em Cuiabá, e particularmente do sistema de transporte VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), além das denúncias de superfaturamento, foi o tema levado pelo deputado Victório Galli (PSC-MT), hoje no plenário da Câmara.

Para Victório, o que ficou de legado das obras é, hoje, para a grande maioria da sociedade mato-grossense, motivo de indignação. O deputado criticou duramente a Fifa, pelo “discurso furado” de que exigiria a finalização das obras até a realização do evento.

Victório lembrou que os 24 deputados estaduais assinaram a criação de uma CPI; e que é a maior e mais cara construção já contratada pelo Governo do Estado na história, devendo ultrapassar os R$ 2 bilhões; “Àqueles que proporcionaram o descaso, o nosso repúdio. A Justiça e a história os condenarão”, disse Victório.

Segundo o deputado, o que ficou, para a sociedade mato-grossense, foi um legado mal-acabado. Fora viadutos e trincheiras urbanas de qualidade reprovável por todos os profissionais da área de engenharia – algumas dessas obras estão interditadas, depois de poucos dias da inauguração, a exemplo do viaduto da Sefaz.

Quanto ao VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Victório defendeu que a obra deve ser continuada, já que milhões de reais foram aplicados nas obras, inclusive na compra de trens.

“Mudar o projeto do VLT, hoje, para BLT é aumentar a dívida. A sociedade de Mato Grosso não merece isso. Tenho esperança na sensibilidade social do governador Pedro Taques para que conclua as obras do VLT, com qualidade, longe dessa “coisa” que foi iniciada e que causa prejuízos à população. O povo merece respeito!”, afirmou o parlamentar.

“Que as responsabilidades sejam cobradas, pela questão, principalmente, de superfaturamento das obras, conforme denúncias, além da qualidade. Mas entendo que o VLT não pode parar”, ressaltou.

O deputado, líder do PSC-MT, considerou um absurdo a Copa de 2014 já estar completando quase um ano e as obras exigidas pela Fifa não ficaram concluídas.

“O VLT não saiu do lugar. As demais obras, atrasadas e desorganizadas, causaram um sério transtorno aos turistas e à população mato-grossense durante a Copa e os problemas continuam até hoje”, completou.

Quanto à proposta de plebiscito, Victório disse que não vê como a melhor opção. “Por sinal, me causa estranheza ver hoje os deputados Sebastião Resende e Emanuel Pinheiro defenderem o plebiscito. Os dois compuseram uma Comissão da Assembleia Legislativa formada exclusivamente para acompanhar o andamento das obras da Copa. Rezende e Pinheiro foram, respectivamente, presidente e vice dessa Comissão. Que obras eles acompanharam, afinal, para hoje defenderem um plebiscito?”, questionou.

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