Viagens internacionais requerem atenção especial com jet lag

Viagens internacionais requerem atenção especial com jet lag
Pixabay

Viagens internacionais requerem atenção especial com jet lag

Além de arrumar as malas, separar o passaporte e trocar a moeda, quem se prepara para uma viagem internacional também deve levar em consideração o jet lag. Sinônimo de fadiga de viagem, esse quadro é comum nas pessoas que mudam de fuso horário, fazendo com que o organismo demore a se acostumar ao novo.

São sintomas comuns do jet lag a sonolência durante o dia e a falta de sono durante a noite. Em Londres, por exemplo, a diferença de horário é de 4 horas adiantadas, ou seja, enquanto no Brasil é 15h30, lá já é 19h30. Assim, quando um turista brasileiro desembarca na Inglaterra, o metabolismo sente como se estivesse no tempo habitual.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas, os viajantes também podem sentir variações de humor, falhas de memória, aumento ou diminuição do apetite e outros problemas temporários, decorrentes do sono descompassados. Esses sinais desaparecem quando o corpo se acostuma ao horário local, mas pode demorar alguns dias.

Unsplash

Como prevenir

Ao contrário do que muitos acreditam, existem algumas formas de amenizar os efeitos do jet lag, principalmente para as mães que possuem crianças pequenas. O primeiro passo é mudar os horários antes mesmo de chegar. Para quem vai a um país cujo fuso está adiantado com relação ao Brasil, vale a pena alguns dias antes do embarque dormir mais cedo.

Se a família dorme às 23h30 todos os dias, se possível, dois dias antes, ela pode se organizar para deitar pelo menos às 21h30. Assim, todos chegarão mais adaptados ao país de destino.

Também é importante entrar no avião com o relógio ajustado para o novo horário. Mesmo que no Brasil ainda seja dia, se no destino já for noite, é interessante aproveitar o voo para dormir, como se estivesse no fim do dia. Para quem tem filhos pequenos, é interessante ainda optar por um voo noturno. Dessa forma, as crianças se sentirão mais à vontade para descansar e ficarão menos agitadas do que ficariam se estivesse de dia.

Ao chegar ao destino, por mais cansado que esteja, é preferível que o turista siga o fuso local. Se desembarcar durante o dia, por exemplo, em vez de correr para o quarto do hotel, é melhor aproveitar o tempo como se fosse um nativo. O sono deve ser restrito para a noite, caso contrário, as chances de sofrer com episódios de insônia serão ainda maiores. Caso o cansaço seja muito grande, um cochilo de apenas 30 minutos pode ajudar — e não um longo período.

Além de dormir quando for noite e se manter acordado durante o dia, é importante seguir os horários de alimentação. Mesmo que não sinta muita fome na hora do almoço, vale a pena comer ao menos uma salada para o metabolismo entender que está em novo ritmo. Ao realizar as refeições na mesma hora, o relógio biológico do viajante se adapta mais facilmente.

Outra atitude que ajuda a dormir melhor, fazendo com que o organismo sinta menos o peso do fuso horário é se exercitar. Sempre que possível, o viajante deve se mexer — caminhar por exemplo — para ajudar o corpo a se cansar e, assim, relaxar quando chegar a noite.

De acordo com o Euroclinix.net, existem alguns medicamentos que ajudam a amenizar os sintomas do jet lag. Esses produtos possuem melatonina, um hormônio produzido pelo próprio corpo no começo da noite e que ajuda a dormir.

Apesar de não ser uma doença ou problema definitivo, o jet lag pode comprometer o lazer e bem-estar dos viajantes. Para evitar esse efeito e aproveitar melhor a viagem, é importante se preparar para a mudança de fuso horário antes mesmo de chegar ao aeroporto.

+ Acessados

Veja Também