Vereadores vão ao Sanear em busca de informações sobre projetos protocolados na Casa de Leis

Redação PH

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Vereadores vão ao Sanear em busca de informações sobre projetos protocolados na Casa de Leis

O vereador e presidente da Comissão deObras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos, Claudio da Farmácia (PMDB), junto a outros vereadores foram até o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear para buscar mais informações sobre os projetos protocolados na Casa de Leis, no dia 22 de janeiro, que solicita autorização para abertura de créditos suplementares para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade. Os projetos entraram na Casa na forma regimental e foram retirados da pauta após pedido de vistas da comissão encabeçada pelo vereador peemedebista.

O vereador Fábio Cardoso (PPS), também membro da Comissão de Obras, aproveitou para tirar suas dúvidas quanto aos projetos. “Sabemos que as cifras são altas e não será possível fazer todas as obras que a equipe alega serem necessárias neste momento. Então sugiro que façam a licitação por partes, para que não se corra o risco de remanejamento de orçamento e nós, vereadores, termos que votar, mais uma vez, recursos para estas obras”, sugeriu.

Outra preocupação do legislador é referente aos projetos de algumas obras. Segundo ele, alguns já foram elaborados há um tempo e, por isso, podem estar obsoletos. “No bairro Verde Teto o projeto para a rede de água é anterior à obra da nova ponte. Será preciso que se faça um novo projeto, até porque acredito que muda um pouco depois dessa nova obra. Sei que a burocracia é grande, mas acredito na equipe do Sanear”, defendeu Cardoso.

O Diretor Técnico do Sanear, Hermes Ávila, explicou que o objetivo da autarquia é retomar as obras paradas e finalizá-las. “Temos obras que foram paralisadas há algum tempo e é preciso entregá-las à população. Quanto aos projetos, um projetista está reavaliando e fazendo as modificações que forem pertinentes”.

A Diretora Presidente do Sanear, Terezinha Silva Souza, explicou aos legisladores quais os recursos que o município corre o risco de perder. “Se o município não retomar as obras, o Ministério das Cidades vai suspender os recursos que ainda faltam ser liberados e, o pior, pode obrigar o município a devolver recursos que já foram gastos”.

Segundo ela, o valor a ser bloqueado refere-se à obras do PAC 1 e 2 e do BNDES, sendo que o montante pode chegar a R$ 30 milhões. “São R$ 5 milhões do PAC 1, R$ 16 milhões do PAC 2 e R$ 8 milhões do BNDES. Vamos à Brasília para tentar reverter esse quadro. Faremos o que for preciso para que o recurso não seja bloqueado e a cidade não perca com esse processo”, defendeu.

O vereador e líder do prefeito, Juary Miranda (SD), destacou o empenho dos colegas legisladores em apreciar, de forma rápida e responsável, os projetos encaminhados pelo executivo. “As pessoas dizem que há oposição na Câmara de Rondonópolis, eu garanto que não. Houve situações em que projetos chegaram na quarta-feira, às 16 horas e o presidente colocou em pauta, pois o mesmo era de suma importância para a cidade. Na Casa de Leis o objetivo é um só: garantir uma Rondonópolis melhor para todos”, destacou.

Rodrigo da Zaeli (PSDB), presidente da Câmara, falou da importância da reunião com a diretoria do Sanear, pois surgiram muitas dúvidas quanto às obras que seriam atendidas nos projetos encaminhados para o legislativo. “Essa reunião serviu para nos esclarecer quanto às obras que serão retomadas e as que devem ser iniciadas. Foi uma reunião esclarecedora e importante”, concluiu.

OBRAS PARADAS

Uma das dúvidas respondidas pelos diretores da autarquia foi referente às obras que estão paradas. O vereador Subtenente Guinâncio questionou se as empresas que abandonaram as obras foram negativadas. “Eu vou oficializar o Sanear sobre esta questão, pois aqueles que não foram penalizados, devem ser. É dinheiro público e a população não pode pagar esta conta. É preciso destravar essas obras”, defendeu.

Terezinha Souza explicou que as empresas foram acionadas e as que não quiseram retomar as obras, sofreram distratos dos contratos. “Eu não tenho dó de negativar empresas caso seja necessário e, se eu estiver dentro do meu direito, assim farei”.

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