Vereadores cobram solução para pagamento de contratados do Hospital Regional de Rondonópolis

Vereadores cobram solução para pagamento de contratados HR de Rondonópolis

Vereadores cobram solução para pagamento de contratados do Hospital Regional de Rondonópolis

Os vereadores membros da Comissão de Saúde, Reginaldo Santos – PPS, Hélio Pichioni – PSD e Fábio Cardozo – PPS estiveram nesta semana na sede Justiça Federal de Rondonópolis buscando informações sobre o bloqueio das contas da OS Gerir. A instituição administrou o Hospital Regional do município até o final 2018.

No fim de novembro do ano passado, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 13 milhões do estado, que deveriam ser repassados para a unidade de saúde, além de R$ 3 milhões do Instituto Gerir.

A quantia menor seria utilizada para quitar os salários de novembro e dezembro dos contratados do HR. A liberação do dinheiro ainda não aconteceu e o problema ganhou ainda mais gravidade, uma vez que agora também estão em atraso os salários de janeiro e fevereiro.

“Esse dinheiro precisa ser liberado em regime de urgência. A situação é crítica. Alguns contratados estão sobrevivendo com cestas básicas, doadas por médicos e por campanhas voluntárias da população. Um pai de família que não consegue colocar o pão de cada dia na mesa de sua casa, não consegue executar um bom serviço. Esse é o pior momento vivido por estes trabalhadores ao longo de toda história do Hospital”, conta Reginaldo.

De acordo com Reginaldo, os parlamentares saíram da reunião com a Justiça Federal sem uma resposta objetiva. Ouviram apenas que o caso teria uma definição no mês de março.

“Realmente estou muito preocupado. Esperava sair do encontro com uma data para oferecer pelo menos mais conforto para essas pessoas. Nós da Comissão de Saúde nos colocamos mais uma vez a disposição para mediar a situação e ajudar em tudo aquilo que for de competência do legislativo, para que essa triste página na história de Rondonópolis seja virada o quanto antes”.

A Comissão de Saúde esteve no início de fevereiro, na sede da Secretaria Estadual de Saúde, em Cuiabá, cobrando respostas do gestor responsável pela pasta.

“O secretário Gilberto Figueiredo afirmou que o débitos de 2018 seriam pagos com os bloqueios feitos pela justiça e que os meses de janeiro e fevereiro deste ano seriam saudados com fundo de caixa do Estado. Ele frisou que os valores só seriam liberados para os contratados depois que os concursados recebessem. Passado quase um mês, tudo continua travado”, completa.

O Hospital Regional Saúde Rondonópolis Irmã Elza Giovanella sofreu intervenção no dia 23 de novembro de 2018. A medida foi tomada depois que os Ministérios Público Federal e Estadual pediram o afastamento da Gerir depois de constatarem indícios de irregularidades na unidade.

O HRR conta com um efetivo de 700 trabalhadores, que atendem demandas de 19 municípios da região. O Hospital é referência em atendimento de média e alta complexidade para Rondonópolis, Alto Garças, Alto Araguaia, Alto Taquari, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Paranatinga, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro) da região sudeste de Mato Grosso. Mensalmente, em média, são realizadas 450 cirurgias, 2.600 atendimentos e 9.922 procedimentos.

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