Os vereadores Vilmar Pimentel (SD), Bilu do Depósito de Areia (PRTB), Orestes Miraglia (SD), Adonias Fernandes (PMDB) e Tiago Silva (PMDB) foram os intermediadores de uma reunião entre o prefeito Zé Carlos do Pátio e representantes da comunidade do Naboreiro.
O motivo da reunião foi debater a situação da escola São Domingos Sávio que foi municipalizada e a comunidade gostaria da manutenção da equipe e da sistemática de ensino da escola. “O que ocorre é que os índices do Ideb da Escola é um dos melhores”, disse a professora Keila Coimbra. O problema é que a São Domingos Sávio era mantida por meio de um contrato de comodato por uma entidade italiana, mas o referido contrato que era de 20 anos chegou ao fim a escola foi municipalizada e com isso a escola está passando por mudanças, principalmente no corpo docente. Os professores da escola passaram a serem contratados pelo município, ao final do comodato, e devido aos aprovados no concurso, muitos novos professores foram lotados para a Domingos Sávio.
O grupo pediu ao prefeito a manutenção da antiga equipe pelos resultados obtidos e que a escola passasse a ter gestão própria atendendo a comunidade via convênio com o município. Pois, muitos dos professores, que trabalhavam sob contrato da Prefeitura eram da comunidade e com a chegada do novo corpo docente a maioria vira de longe da comunidade.
O prefeito Zé Carlos do Pátio explicou que não tem interesse em mudar a sistemática da Escola. “Não vejo motivos para isso, os números dessa escola são ótimos, acima da média inclusive do Estado, não podemos mudar isso”, disse. Pátio , por outro lado, explicou que não pode também, sem legalidade jurídica, devolver a autonomia de contratação de equipes para a escola. “Existe uma Lei municipalizando a escola, temos que ver a legalidade de revogar essa Lei e fazer um convênio para atender financeiramente a escola”, explicou o prefeito.
Pátio estuda como uma das saídas também trabalhar um convênio aos moldes do que atender o Padre Lothar nos projetos de creches, mas deixou claro que vai trabalhar sob consulta da procuradoria e do jurídico da Secretaria de Educação. “Não podemos atropelar a Lei de forma alguma”, disse.