Vereadora faz requerimento e lactantes vão à Câmara de Rondonópolis para expandir vacinação

Vereadora faz requerimento e lactantes vão à Câmara de Rondonópolis para expandir vacinação

Um grupo de lactantes de Rondonópolis visitou a Câmara Municipal de Vereadores, nesta terça-feira (8), para pedir apoio dos parlamentares em busca de ampliar o público de vacinação contra a COVID -19 de mães que estão amamentando filhos até os dois anos de idade.

A vereadora Kalynka Meirelles (REPUBLICANOS) encampou a causa desde o fim de maio e já protocolou no parlamento um requerimento de viabilidade, já enviado ao Executivo Municipal, para que se proceda com a expansão requerida. Segundo ela explica, atualmente as lactantes já estão contempladas no plano prioritário de imunização, mas somente aquelas que têm filhos até seis meses.

“É um pleito que justifica-se na questão dos anticorpos, que são produzidos por elas e são transmitidos aos bebês pelo leite materno, mas vai muito além disso. Desde que fui procurada pelo grupo, estou mobilizando essa frene, mesmo porque muitas delas são responsáveis pela gestão e o sustento do núcleo familiar. Caso estas mulheres sejam acometidas pela doença, ficarão impossibilitadas de dar assistência aos filhos em um momento onde isso é inteiramente indispensável”, comentou Kalynka.

A vereadora sustenta que já vêm sendo reiteradamente indicado por especialistas da área que a amamentação seja estendida até os dois anos de idade, o que garante uma maior integridade e desenvolvimento físico e emocional das crianças. “Essa priorização de vacinação, nestas condições que pedimos, comprovará que o poder público respeita à maternidade e suas particularidades”, defende a parlamentar.

Meirelles explica que entende que tudo passa por uma questão de oferta de vacinas, mas acrescenta que soa incoerente não considerar “prioridade” uma mãe que esteja amamentando. “Estamos falando sobre a proteção direta de duas vidas e de uma mulher que está ali totalmente fragilizada e com todas as suas energias voltadas para a alimentação desta criança e, obviamente, sem as forças necessárias para encarar uma doença tão séria. Esperamos um posicionamento da Secretaria de Saúde sobre essa viabilidade, mas estou muito confiante que conseguiremos”, finalizou.

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