Trump descarta ameaça nuclear da Coreia do Norte

Estados Unidos pedem que Coreia do Norte devolva mais restos mortais
Shealah Craighead/White House

Trump descarta ameaça nuclear da Coreia do Norte

Ainda no avião, Donald Trump tuitou: “Acabo de pousar – foi uma longa viagem, mas agora todo mundo pode se sentir mais seguro do que quando tomei posse. Não existe mais uma ameaça nuclear da Coreia do Norte”.

Em outro tuíte, sem ser proibido de usar o celular em voo, ele avisou que a Coreia do Norte deixou de ser o mais perigoso problema dos Estados Unidos, como dizia Obama, o ex-presidente.

Esta interpretação rósea na volta da cúpula de Cingapura não é compartilhada por congressistas americanos, analistas e a imprensa internacional.

O encontro histórico rendeu um comunicado vago e muita lisonja ao ditador Kim Jong-un, elevado de pária a estadista em que a nação mais poderosa do mundo pode confiar.

Um analista em Seul resumiu: “Foi um grande sucesso ou um fracasso colossal”. Para o jornal The Washington Post, o grande vitorioso na cúpula foi alguém que dela não participou, presencialmente: o presidente chinês Xi Jinping.

O presidente Trump prometeu retirar as tropas americanas da Coreia do Sul, suspender os exercícios militares anuais sobre a península coreana e legitimou o regime de Kim Jong-un.

É bem mais do que a China poderia reivindicar, mas, mesmo assim, o chanceler chinês está pedindo um alívio das sanções americanas aos norte-coreanos como um gesto de boa vontade. Depois da expectativa criada pela cúpula, muitos jornais internacionais esqueceram dela em suas primeiras páginas, e alguns nem a mencionaram.

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