Triplo atentado suicida deixa 13 mortos na Nigéria

Redação PH

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Triplo atentado suicida deixa 13 mortos na Nigéria

Três suicidas mataram pelo menos 13 pessoas, detonando os explosivos que carregavam na cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, onde o grupo islamita Boko Haram sequestrou mais de 200 estudantes de ensino médio em 2014 – informou uma autoridade local nesta quarta-feira.

As explosões aconteceram por volta do meio-dia (9h em Brasília), contra uma feira nessa localidade no estado de Borno, disse à AFP o responsável Ayuba Chibok.

Dez pessoas morreram no local, uma perdeu a vida a caminho do hospital, e outras duas – uma mulher e uma criança – não resistiram aos ferimentos e faleceram quando recebiam atendimento médico, relatou o assistente social Dazzban Buba, que participou do tratamento das vítimas no hospital da cidade.

Segundo ele, outras 30 pessoas ficaram feridas, 21 em estado grave, e nove já deixaram o hospital. A maioria das vítimas sofreu queimaduras e fraturas.

A autoria do atentado não foi reivindicada, mas o Boko Haram, afiliado ao grupo Estado Islâmico (EI), costuma ter como alvo grandes aglomerações, como mercados, mesquitas e estações rodoviárias, pontos de controle civis e militares. As bombas são acionadas com alguns minutos de intervalo.

Em visita ao Quênia, o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, condenou a "cultura da intolerância, do ódio e das ideologias extremistas, que levam ao terrorismo", sem se referir a Chibok diretamente.

Segundo Ayuba Chibok, "o primeiro suicida acionou sua carga explosiva em um posto de controle na entrada da cidade, onde as pessoas estavam reunidas".

O segundo, continuou o responsável, detonou-se no mercado, e o terceiro, em uma área próxima, "depois de ter sido identificado e perseguido pelos moradores".

O primeiro atentado foi cometido por uma criança, e os outros dois, por mulheres, declarou Dazzba Buba.

Esse triplo atentado provocou medo na população, contou Ayuba Chibok, acrescentando que os moradores se trancaram em casa, enquanto outros fugiram da cidade por medo de novas explosões.

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