Tremor de terra é sentido por moradores na região norte de MT

Redação PH

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Tremor de terra é sentido por moradores na região norte de MT

Dois tremores de terra, registrados próximos à fronteira do Brasil com o Peru, foram sentidos por moradores do município de Sinop, a 503 km de Cuiabá, região norte de Mato Grosso, na noite desta terça-feira (24). De acordo com o Observatório Sismológico (Obsis) do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) , o tremor alcançou a magnitude de 7,1 às 20h45 e 7,4 às 20h50 [horário de Brasília]. Ainda segundo o Obsis, sismo foi registrado a 600 km de profundidade.

O professor do Observatório Sismológico, Jorge Sand França, explicou como tremor aconteceu.

“É normal na região. A placa sul-americana colidiu com a placa oceânica, chamada Nazca e mergulhou para o interior da terra. Se mergulhar em uma profundidade grande, gera o tremor”, explicou. Além de Mato Grosso, o estado do Amazonas, Rondônia e Acre também foram atingidos.

Em Sinop, um prédio foi desocupado pelos próprios moradores antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros. “Eu tava na igreja e ligaram pra gente, minha filha é síndica. Viemos para cá e já estava todo mundo embaixo”, disse Leonor Rodrigues, dona de casa.

Moradores de outros dois edifícios da cidade também sentiram os tremores. Dos três casos, só os moradores de um prédio foram impedidos pelos bombeiros de voltarem para os apartamentos. “Algumas fissuras aparentam ser novas, não estou afirmado. Também apresenta ter resíduos de pó no chão”, explicou Sérgio Pereira, sargento dos bombeiros.

O comerciante Antônio Vinter lembra do momento em que sentiu o tremor. “Eu senti perfeitamente uma chacoalhada, uma vibração bem forte. Apenas desci e havia mais moradores embaixo que perceberam o tremor", lembrou.

Segundo o sargento dos bombeiros, apenas depois de uma perícia, que deve ser feita no local nesta quarta-feira (25), os moradores poderão retornar ao edifício.

“As pessoas foram orientadas para não voltar para a edificação até que um órgão responsável faça a vistoria e emita um laudo atestando que o local pode ser ocupado”, explicou.

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