Além de atuar para defender a soberania nacional, as Forças Armadas brasileira ajudam a salvar vidas e contribuem para o bem estar da população do Brasil e de outros países, como é o caso da missão humanitária no Haiti.
Desde 2004, o Brasil atua naMissão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). As atividades começaramapós a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, com o objetivo de tentar controlar um ambiente marcado pela violência.Segundo o Ministério da Defesa, até o encerramento da missão, no próximo mês de outubro, o Brasil terá enviado cerca de 37,5 mil militares das Forças Armadas.
A última tropa brasileira embarcou para o Haiti na semana passada. Ela é composta por 970 militares.O trabalho desenvolvido noHaiti é reconhecido pelo povohaitiano e por autoridades internacionais.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a participação do Brasil em missões de paz “representa o cumprimento com suas obrigações em nível mundial, contribui para estreitar as relações com países de particular interesse para o Brasil, e acarreta crescente prestigio à política externa aumentando a projeção do País no cenário mundial”.
Além do Haiti, desde 2010, as tropas brasileiras atuam em Missões de Paz no Líbano, em Chipre, na Costa do Marfim, Libéria, República Centro-Africana, Saara Ocidental, Sudão e Sudão do Sul.
Ajuda humanitária
No Brasil, Marinha, Exército e Aeronáutica trabalham em diversas ações de ajuda humanitária como a Operação Carro-Pipa, apoio em calamidades (enchentes, incêndios etc), combate ao mosquito Aedes aegypti, Expedicionários da Saúde, Operação Gota, apoio à Defesa Civil, além de programas como o Calha Norte, Projeto Rondon, Soldado Cidadão e Forças no Esporte.
A mais recente das ações é o transporte de órgãos para doação pela Força Aérea Brasileira (FAB). Desde a publicação do decreto que determina o transporte de órgãos por aeronaves da Força, em junho do ano passado, já foram transportados 275 órgãos.