TCE e UFMT alinham ações do PDI junto aos municípios adesos

TCE e UFMT alinham ações do PDI junto aos municípios adesos

TCE e UFMT alinham ações do PDI junto aos municípios adesos

Os coordenadores do Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Tribunal de Contas de Mato Grosso se reuniram nesta segunda-feira (25/02) com os facilitadores da Universidade Federal de Mato Grosso para alinharem as ações a serem desenvolvidas junto aos municípios adesos ao longo de 2019. A reunião aconteceu na Escola Superior de Contas e contou com a participação de cerca de 20 profissionais do TCE e da UFMT.

Durante o encontro foram analisados os resultados dos 23 municípios adesos ao PDI e revisadas as metas alcançadas e as que não chegaram à conformidade. Com base nos dados colhidos, é possível saber o que precisa ser feito em cada município para melhorar os resultados que ficaram abaixo do esperado e definir ações para que as metas não alcançadas ou não iniciadas possam ser atingidas neste ano.

Segundo a secretária titular da Secretaria de Apoio às Unidades Gestoras (SAUG) do TCE-MT, Naíse Silva Freire, os facilitadores da UFMT já estão com a agenda de viagens definida para visitarem cada um dos municípios adesos, a partir de 15 de março. O objetivo é chegar ao final de 2019 com um salto evolutivo ainda mais significativo quanto à qualidade das administrações municipais, das políticas públicas, da efetividade e transparência dos governos e também do controle social. Naíse explicou que os facilitadores são responsáveis em orientar gestores públicos na elaboração e aplicação do planejamento estratégico, que é o foco do projeto 1 do PDI.

A secretária da Articulação Institucional e Desenvolvimento da Cidadania (SAI) do TCE-MT, Cassyra Vuolo, que coordena o Projeto 2 do PDI, avaliou ser fundamental a reunião de alinhamento com os facilitadores da UFMT, para garantir o amadurecimento e a eficácia das ações previstas no Planejamento Estratégico dos municípios adesos ao programa.

“Nesta etapa de 2019 do PDI vamos buscar consolidar a integração entre os projetos 1 e 2 do programa. Ao longo do ano passado nós percebemos que esta integração ainda não acontece no grau que esperávamos. Os gestores, as equipes técnicas executivas e os conselheiros municipais ainda não compreenderam de fato que as audiências públicas que debatem e apontam as prioridades e metas da gestão pública, as Leis Orçamentárias Anuais como o PPA e a LOA, a execução das políticas públicas e o controle social destas, são uma coisa só. Nosso esforço este ano estará voltado para superar esta barreira e os consultores e facilitadores da UFMT terão um papel fundamental nesse processo”, explicou Cassyra Vuolo.

A coordenadora do PDI pela UFMT, professora Débora Pedrotti, considera que o programa vem ganhando em maturidade ano a ano e que em 2019 será possível um avanço ainda mais significativo entre os municípios adesos com os ajustes que serão feitos a partir da identificação dos gargalos apresentados no ano passado. Para Pedrotti, um dos maiores desafios do PDI para este ano será criar as condições adequadas para que o planejamento deixe o campo das ideias e se torne uma ação prática na rotina das administrações municipais, rompendo a ideia equivocada de que o Planejamento Estratégico é um instrumento político-partidário e não uma ferramenta de Governo que transcende os mandatos eletivos de prefeitos e vereadores.

“Outro desafio que estaremos trabalhando para superar é o de tornar o controle social, exercido pelos conselhos municipais, uma estrutura de transparência, avaliação da efetividade das políticas e linha auxiliar, portanto, da gestão pública e não um elemento estranho que atrapalha e inibe a atuação dos gestores”, explicou a coordenadora representante da UFMT no PDI.

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