O governador Pedro Taques, candidato à reeleição pelo PSDB, reforçou nesta segunda-feira (03.09) o compromisso de não renovar o Fethab 2, criado pelo governo em 2015 e que possibilitou investimentos na melhoria da infraestrutura de transporte de Mato Grosso. O Fethab 2 está previsto para acabar em 31 de dezembro de 2018.

O anúncio foi feito durante Encontro com os Candidatos 2018, promovido pelo setor produtivo de Mato Grosso.

Na oportunidade, Taques entregou uma carta aos produtores com o compromisso de não renovar a cobrança da contribuição.

Nela, o tucano ressalta que nunca houve desvio de finalidade do Fethab 2. “Essa mentira vem sendo usada de forma oportunista neste período eleitoral”, diz a carta.

O documento continua dizendo que em dado momento se o governo não pagasse os financiamentos em infraestrutura e logística o Estado corria risco de estar no Cadin, uma espécie de Serasa do Poder Público.

A carta diz que a administração Pedro Taques elevou o índice de qualidade das estradas, antes em último lugar, Mato Grosso, passou a ocupar as primeiras posições. Nos últimos anos foram feitos 2.600 km de estradas.

Na carta, o tucano diz que, entre outras ações de apoio ao setor, restabeleceu o Conselho do Fethab, atendendo uma reivindicação antiga dos produtores.

Já em sua fala no encontro, o candidato à reeleição falou sobre as medidas adotadas pelo Estado para evitar o colapso das contas públicas. A gestão Taques criou a Emenda que estabelece um limite para as contas públicas.

“As medidas já foram adotadas pelo Estado. A casa está arrumada e precisamos continuar a apresentar estes resultados”, comentou Pedro Taques.

O tucano disse que o Estado, em sua gestão, economizou R$ 1,1 bilhão com medidas de revisão dos contratos da máquina pública estadual e com ações de combate à corrupção. “Custo é igual unha, vai crescendo e você vai cortando”, disse.

Taques destacou ainda as ações para diminuição da máquina pública. Com os números mão, o governador destacou que já foram cortados quase 20% dos cargos exclusivamente comissionados.

Caso cortasse 100% dos cargos exclusivamente comissionados, explicou, a economia para as contas do Estado seria de apenas R$ 5 milhões – valor irrisório diante do orçamento de R$ 20,3 bilhões do Governo de Mato Grosso.

Taques ainda acatou a proposta do candidato Mauro Mendes (DEM) de reduzir o número de secretarias de Mato Grosso. Segundo ele, Mauro fala em reduzir sete pastas, mas não diz com clareza quais secretarias serão cortadas.

“Ele vai acabar com a secretaria de Cultura? Vai acabar com a Secretaria de Agricultura Familiar? Precisa ter coragem de dizer”, comentou.

Reforma da Previdência – O crescimento da previdência de Mato Grosso, foi um dos pontos elencados pelas entidades do setor produtivo. Taques disse uma proposta para aumento da contribuição por parte dos servidores foi rejeitada no Conselho da Previdência.