Taques e Medeiros analisam modelo de faculdade comunitária

Redação PH

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Taques e Medeiros analisam modelo de faculdade comunitária

Atento à necessidade de ampliação de vagas do ensino superior em Mato Grosso, o governador Pedro Taques recebeu nesta sexta-feira (13.01) o senador José Medeiros para conhecer o projeto de Educação Comunitária que fomenta a criação de faculdades a partir da mobilização da própria sociedade. “É o modelo do futuro em que a própria comunidade gerencia as faculdades e insere os cursos de seu próprio interesse”, explicou Medeiros.

No Rio Grande do Sul este tipo de instituição é muito requisitado e também há modelos em funcionamento em Santa Catarina e Minas Gerais. Conforme Medeiros, o governador se interessou muito pelo projeto tendo, inclusive, votado e ajudado a construir a lei que viabiliza este tipo de instituição à época em que era senador da República. A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação será responsável por receber os professores incluídos nas discussões para formatar e entregar a viabilidade ou não do projeto para Taques.

A proposta não onera os cofres públicos porque neste modelo as mensalidades são pagas a preço de custo pelos estudantes apenas para a manutenção da unidade de ensino. “Hoje o Estado forma todo o tipo de profissional, e isso tem ficado muito pesado para os cofres públicos. A Faculdade Comunitária deixa o valor bem acessível, além da proximidade da academia com os moradores”, avaliou Medeiros.

Segundo ele, as universidades comunitárias surgem do anseio social. “Cabe ao Governo do Estado fomentar isso na sociedade organizada, dar o subsídio inicial e depois propor a abertura destas instituições no Ministério da Educação”.

Presente à reunião com dados técnicos, o professor de Educação Comunitária Rodrigo Fernando Lopes disse que a proposta tem por base uma lei federal de 2013. “A faculdade comunitária não é particular nem pública. O Estado pode figurar como colaborador no início mediante viabilização de convênios para oferecer espaços que estariam ociosos a fim de serem usados para cursos técnicos, tecnológicos e superiores”, concluiu.

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