Suposto terrorista é morto no Canadá

Redação PH

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Suposto terrorista é morto no Canadá

Um suposto simpatizante do Estado Islâmico (EI) que planejava um atentado suicida em alguma das principais cidades do Canadá morreu nesta quarta-feira (10) durante um confronto com a polícia em Strathroy, a 225 km ao oeste de Toronto, segundo a Efe.

A emissora pública canadense CBC identificou o suposto terrorista como Aaron Driver, de 24 anos, a quem as autoridades estavam monitorando há dois anos, quando ele mostrou pela primeira vez sua simpatia pelo grupo jihadista.

Anteriormente, a polícia havia relatado uma operação que frustrou uma "ameaça terrorista em potencial", mas sem dar mais detalhes sobre a identidade do suspeito ou da tal ameaça.

"Na manhã de hoje, a polícia recebeu uma informação confiável sobre uma potencial ameaça terrorista. Um suspeito foi identificado e tomaram medidas adequadas para garantir que não há nenhum perigo para as medidas de segurança pública", informou a polícia.

A CBC divulgou uma imagem de um homem com capuz, obtida através de "uma mensagem do governo advertindo sobre um potencial ataque terrorista no Canadá".

Segundo a emissora, o homem da foto é Driver, um jovem de Winnipeg e conhecido simpatizante do EI. Ele tinha sido identificado pela primeira vez pelo serviço secreto canadense em 2014, quando começou a escrever mensagens de apoio ao grupo jihadista no Twitter sob o pseudônimo de Harun Abduranham.

Aaron Driver foi detido em junho de 2015 e posteriormente colocado sob liberdade condicional para limitar seus movimentos já que as autoridades temiam que pudesse participar de atos terroristas, de acordo com a Efe.

A emissora CTV revelou que Driver planejava utilizar um explosivo para realizar um atentado suicida em uma área pública, embora não se revelou se na operação policial algum artefato foi apreendido.

A polícia realizou a operação no início da quarta por temer que Driver colocasse seu plano em prática na hora do rush em algum lugar frequentado por um grande número de pessoas.

O ministro de Segurança Pública, Ralph Goodale, disse em comunicado ter informado ao primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, da operação para "confirmar que a segurança pública tem sido protegida e continuará a ser".

Lobos solitários

Dois soldados canadenses foram assassinados em outubro de 2014 por lobos solitários – como são conhecidos terroristas que agem sozinho-, na província de Quebec e na capital do país, Ottawa, segundo a France Presse.

O primeiro destes terroristas atropelou com um veículo dois soldados, matando um deles, em Saint-Jean-sur-Richelieu, 40 km a sudeste de Montreal. Dois dias depois, outro indivíduo atirou contra um soldado nos arredores do Parlamento. Os dois autores dos ataques foram mortos.

Após estes ataques, o governo conservador da época ampliou os poderes da polícia para frustrar planos de atentados e impedir a partida de jovens radicalizados que busquem se somar às fileiras do EI na Síria.

O Canadá se somou em setembro à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para combater o EI.

O país reduziu seu envolvimento no conflito após a chegada ao poder em 2015 dos liberais de Justin Trudeau, que ordenou a retirada dos aviões caça da zona, embora tenha aumentado o número de instrutores militares canadenses no Iraque.

Trudeau reafirmou em várias ocasiões o compromisso de seu governo "na luta contra o terrorismo sob todas as suas formas".

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