Sobe para 37 o número de mortos em atentado com carro-bomba na Turquia

Redação PH

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Sobe para 37 o número de mortos em atentado com carro-bomba na Turquia

O número de mortos no atentado com carro-bomba que ocorreu no centro de Ancara, na Turquia, subiu para 37 pessoas, segundo anunciou o ministro da Saúde Mehmet Muezzinoglu nesta segunda-feira (14). Ele também informou que 71 pessoas ainda estão em tratamento no hospital – 15 delas em estado grave. As informações são da Reuters.

Em resposta ao atentado de domingo, a aviação turca bombardeou nesta segunda-feira várias bases do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque, segundo a France Presse.

Os ataques, realizados por 11 aviões de combate, apontaram contra a zona de Kandil, nas montanhas do norte do Iraque, onde os líderes rebeldes do PKK têm sua retaguarda, disse o Estado-Maior em um comunicado.

Atentado

O atentando ocorreu neste domingo (13) às 16h35 GMT (13h35 de Brasília) na praça de Kizilay, perto de uma delegacia e de um ponto de ônibus.

O barulho pôde ser ouvido a 2,5 km de distância e uma grande nuvem de fumaça podia ser vista subindo ao longo do centro da cidade, disse uma testemunha. Ainda de acordo com o ministro da saúde turco, entre os mortos estão um ou dois suspeitos de ter provocado o ataque.

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até este momento e a polícia turca ainda busca esclarecer o atentado. "Acredito que o inquérito será concluído amanhã [segunda-feira (14)] e os resultados serão anunciados", disse o ministro do interior turco, Efkan Ala, em comentários transmitidos ao vivo pela televisão, de acordo com a Reuters.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que ataque não enfraquece a determinação de lutar contra o terrorismo.

Policiais trabalham ao lado de veículos destruídos após atentado em Ancara, Turquia, em 13 de março (Foto: Erol Ucem/AFP)

Essa explosão aconteceu um mês depois que outro carro-bomba matou 29 pessoas também em Ancara, a poucas quadras dali.

A Turquia vive um estado de alerta permanente desde o último verão no hemisfério norte, quando começou a enfrentar uma série de ataques que o governo atribuiu ao grupo jihadista Estado Islâmico.

Além disso, desde o ano passado o país está imerso em um novo conflito contra os curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia e que se rebelou há uma década contra o Estado turco.

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