Simpósio reúne profissionais de medicina esportiva no Rio de Janeiro

Simpósio reúne profissionais de medicina esportiva
Lucas Figueiredo/CBF

Simpósio reúne profissionais de medicina esportiva no Rio de Janeiro

Durante dois dias, mais de 150 profissionais se reuniram para discutir a medicina esportiva no futebol brasileiro na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Organizado pela CBF, o IV Simpósio de Educação Continuada da Comissão Médica e de Combate à Dopagem discutiu o estado atual da medicina esportiva no futebol brasileiro com a presença de profissionais que atuam em clubes e federações do país.

Presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF, o médico Jorge Pagura destacou o número de médicos reunidos, algo inédito no cenário da medicina esportiva do Brasil até o momento.

– Eu diria para vocês que a CBF organizou o maior encontro já feito no país com médicos e pessoas que atuam na saúde do futebol.

O simpósio teve cinco módulos em dois dias, com 24 mesas debatendo assuntos relevantes para a medicina do futebol, como concussões, tratamento de lesões, preparo físico, adaptação a jogos pela manhã, entre outros dilemas.

Participaram dos debates ainda os médicos das duas Seleções Brasileiras. Rodrigo Lasmar, da Principal Masculina, e Nemi Sabeh, da Feminina, enriqueceram as discussões com exemplos e informações novas sobre o trabalho nas duas equipes.

Presidente da Comissão de Controle de Doping, Fernando Solera ministrou uma mesa sobre o combate à dopagem no futebol brasileiro, que é referência mundial na questão.

Fisioterapeuta do Cruzeiro, Charles Oliveira também presta serviços para as seleções de base do Brasil. No segundo dia do Simpósio, participou da mesa sobre “Critérios para para retorno ao futebol após lesão”.

Com toda a experiência no profissional do clube mineiro e nas divisões de base, Charles exaltou o simpósio, que vem para somar esforços em prol de um futebol brasileiro cada vez melhor desenvolvido.

– O simpósio é uma rica oportunidade de compartilhamento do conhecimento: epidemiologia, melhores práticas terapêuticas, preventivas e também dos desafios comuns que enfrentamos corriqueiramente.

Essa troca de experiências se traduz no melhor direcionamento na nossa abordagem ao atleta profissional, minimizando a ocorrência de lesões, melhorando a multidisciplinaridade e consecução dos objetivos do clube na temporada – avaliou.

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