Servidores do MPF e MPT encerram greve em MT sem reajuste salarial

Redação PH

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Servidores do MPF e MPT encerram greve em MT sem reajuste salarial

Os servidores do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Mato Grosso voltaram ao trabalho depois de uma greve de mais de 40 dias. A categoria suspendeu o movimento no dia 1º de abril, mas a volta efetiva ao trabalho foi nesta segunda-feira (6) após o feriado da Páscoa. Segundo Gustavo Neves, membro da comissão de greve, as reivindicações foram atendidas apenas em parte.

Uma das principais demandas dos trabalhadores era o reajuste salarial de 27%, que não foi atendida. Foram reajustados o auxílio-alimentação, auxílio-creche e foi prometido o pagamento em dobro do banco de horas no fim de ano para quem faz plantão em recesso.

Segundo Gustavo Neves, o salário base inicial de um técnico do MPF, que é de nível médio, é de R$ 2,8 mil, podendo chegar a R$ 4,2 mil no final da carreira, que tem 13 níveis. Já um analista, que é de nível superior, começa com salário de R$ 4,6 mil e, no topo da carreira, pode chegar a R$ 6,9 mil. São também 13 níveis na carreira.

Os servidores pedem, entre outros pontos, a aprovação do Projeto de Lei 7919/2014, que dispõe de melhorias nas carreiras dos servidores públicos federais, o pagamento de adicional de tempo de serviço, reenquadramento de servidores em final de carreira.

Gustavo, que é analista da área de direito no Ministério Público da União, diz que a administração prometeu implementar algumas melhorias nas condições de trabalho. “Vamos ficar de olhoe, se não for cumprido, podemos voltar à greve”, comentou.

Os servidores preferiram recuar mesmo com ganhos só parciais porque teriam um acúmulo de muitas horas a cumprir ao fim da paralisação, explicou Gustavo. “Nós temos que pagar 200 horas por causa do tempo em que deixamos de trabalhar. Vamos ficar além do expediente, trabalhar nos finais de semana até cumprir tudo para não ficarmos sem receber”, disse.

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