Sequestros na França acabam com terroristas mortos e reféns libertados

Redação PH

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Sequestros na França acabam com terroristas mortos e reféns libertados

A polícia francesa confirmou, nesta sexta-feira, a morte de três terroristas em uma operação conjunta no país. Os dois irmãos, Said e Cherif Kouachi, suspeitos de matar 12 pessoas no ataque à revista Charlie Hebdo e mais um homem, identificado como Amedy Coulibaly, que mantinha pessoas reféns em uma mercearia no sul de Paris foram mortos em uma operação conjunta nesta tarde.

O governo francês decretou o fim das operações. As pessoas que eram feitas reféns foram libertadas. Informações preliminares apontam, no entanto, que quatro pessoas podem ter morrido na ação ocorrida na mercearia. Segundo o jornal "Le Figaro", entre 15 e 20 pessoas teriam sido reféns, e não seis como divulgado anteriormente. Além disso, a publicação informa que quatro pessoas morreram e dois policiais estão feridos. As informações, no entanto, não foram confirmadas pelas autoridades francesas.

Ataque em mercearia

Ao menos seis pessoas foram feitas reféns em uma mercearia judaica na região sul de Paris nesta sexta-feira. Duas pessoas eram suspeitas de comandar este ataque: um homem de 26 anos e a namorada dele. O agressor seria o mesmo que matou uma policial em Montrouge, ao sul de Paris, na quinta-feira. Ele usava colete a prova de balas e disparou contra a agente e também contra um funcionário de limpeza. Segundo a agência de notícias AFP, o sequestrador conhece um dos irmãos terroristas.

O homem teria sido morto após trocar tiros com a polícia. Ainda não há informações sobre a mulher envolvida na ação.

Até as 14h50 (horário de Brasília), não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas. Um dos reféns teria sido levado ao hospital.

Irmãos são mortos

Na cidade de Dammartin-en-Goële – a 45 quilômetros ao norte de Paris – a polícia francesa cercou uma fábrica onde estavam os dois irmão terroristas que atacaram a revista na última quarta-feira. Eles mantinham uma pessoa refém no local.

Os terroristas trocaram tiros com os policiais na manhã desta sexta-feira e teriam buscado refúgio na fábrica. No dia anterior, eles teriam telefonado para a polícia francesa e dito que preferiam "morrer como mártires".

Os dois jihadistas foram mortos ao deixar a gráfica atirando contra a polícia, de acordo com autoridades locais.

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